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Sorte Moral - Ensaios Filosóficos (1973-1980)

Bernard Williams

Sujeito a confirmação por parte da editora



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Sinopse

Sorte Moral foi o título escolhido por Bernard Williams para esta obra, justamente porque é também o título do ensaio que mais dúvidas lhe trouxe. O volume reúne ensaios previamente publicados, aqui revistos pelo filósofo. As limitações morais e filosóficas do utilitarismo, o conceito de integridade, o relativismo, as dimensões do conflito moral e de uma escolha racional são alguns dos temas explorados. Williams trata-os a todos no estilo que lhe é característico, com uma abordagem desenvoltamente informada e ao mesmo tempo acessível. Os exemplos com que ilustra os problemas filosóficos são concebidos por uma imaginação rica e conhecedora da psicologia humana. Segundo Williams, são mais as questões que estes ensaios levantam do que aquelas a que são capazes de responder. Qualifica estes textos de imperfeitos. É, porém, inflexível na recusa veemente de uma teoria sistemática da moral, afirmando que «a filosofia moral precisa certamente dos benefícios da teoria, mas de teoria noutras partes da filosofia». Este livro não é apenas para filósofos ou estudantes de filosofia, é um livro para todos aqueles que querem, com Williams, pensar sobre a moral enquanto dimensão de pensamento prático ou de avaliação social.

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Autor

Bernard Williams

Bernard Williams nasceu em Essex, em 1929. Formou-se em Oxford, no estudo das humanidades clássicas gregas e latinas, de Homero e Virgílio aos filósofos contemporâneos. Este percurso terá grandemente contribuído para a sua visão de que não é possível enformar a ética humana, que apelida de «desarrumada», numa teoria moral sistemática. Esta posição levou-o, ao longo de toda a obra, a combater o kantianismo e o utilitarismo. Foi professor de filosofia em Cambridge e em Berkeley, e professor de filosofia moral em Oxford, tendo sucedido ao seu antigo professor, Richard Hare, de quem era abertamente opositor. Fez parte de várias comissões governamentais e pertenceu à direcção da Ópera Nacional Inglesa durante dezoito anos. Quis, com o seu trabalho, argumentar que os valores, preocupações e projectos de vida mais profundos de cada ser humano podem ser preservados ao pensar-se teoricamente sobre a moral, e não o contrário. Williams guiou esse pensamento teórico por premissas anti-platónicas e anti-reducionistas, procurando chegar a uma «filosofia exaustivamente verdadeira e honestamente útil». Morreu na cidade de Roma, em 2003.

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