Um livro dedicado aos estudantes de Medicina, aos jovens médicos e a todos nós, que desde o nascimento somos e seremos acompanhados por médicos, cuidadores e zeladores da nossa saúde. O autor, médico e humanista, defensor do Serviço Nacional de Saúde, alerta os jovens clínicos para que coloquem os doentes no centro das suas preocupações. Assumindo a defesa do médico de família como maestro do sistema, desmistifica o significado dos termos «auxiliares» ou «complementares» de diagnóstico, exames que em nenhum caso podem ser eleitos como o primeiro desígnio do ato médico. «O Homem deixou de ser o centro do mundo, para surgir no campo científico e social como um número estatístico apenas.» «Os clínicos transformaram-se em engenheiros da medicina ou em economistas da saúde.» «O ato médico passou a privilegiar o recurso à tecnologia de ponta na definição da doença, ignorando a complexidade psicossomática do doente.» «O médico tem de se pautar por normas éticas, técnicas e científicas exigentes no desempenho da mais bela, mas a mais difícil de todas as profissões.»