Partilhar

Desconto: 10%
14,39 € 16,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Esta edição reúne pela primeira vez os principais textos que o modernista Ramón Gómez de la Serna dedicou a Portugal, com a finalidade de reconstruir o pensamento do grande autor espanhol sobre as paisagens e a cultura desta terra. Ramón ficou apaixonado pelo país, na esteira da sua tia, a poetisa romântica Carolina Coronado, ou de Mariano José de Larra, Fígaro, figura admirada pelo escritor e por Carmen de Burgos sua companheira. Através dos textos agora reunidos poderá o leitor conhecer a experiência portuguesa do autor das greguerías, assim como vislumbrar a vida de Lisboa e do Estoril, sobretudo, através de um olhar forâneo e entusiasmado, mas nem por isso desfocado ou afectado: o olhar de Ramón Gómez de la Serna, genuíno e singular, sempre único.

Ler mais

Autor

Ramón Gómez de la Serna

"Ramón Goméz de la Serna, ou simplesmente Ramón, como toda a Europa e América Latina artísticas o conheceram nos anos 20 ou 30, nasceu em Madrid em 1888. Aos vinte anos dirige uma revista literária ('Prometeo') que durou até 1912. Interessado por tudo o que é moderno, funda, em 1915, na Calle de Carretas, não muito longe da Puerta del Sol, a tertúlia do 'Café del Pombo' por onde irá passar toda a 'intelligentsia' espanhola, e não só, atraída pela sua fama de grande mestre do humor e da vanguarda. Tentou criar em Madrid um ambiente cosmopolita e verdadeiramente moderno. Viajou muito - viveu em Paris, Nápoles, Genebra, construiu uma moradia no Estoril onde passou largas temporadas, mas é sobretudo Madrid que palpita na sua obra. Obra imensa - de todos os géneros que existiam e que não existiam: romances ('La Viuda Blanca y Negra', 'La Quinta de Palmyra', 'Seis Falsas Novelas', 'La Nardo', 'La Mujer de Ambar'), crónicas ('El Rastro', 'Toda la História de Puerta del Sol', 'La Proclama del Pombo'&), biografias ('Lope Viviente', 'Ramón del Valle Inclán', 'Goya', 'Oscar Wilde', 'Velasquez'&), ensaios ('El Circo', 'Senos'&), autobiografia ('El Libro Mudo', 'Secretos', 'Automoribundia')& numa lista de duzentos títulos. Foi traduzido por toda a Europa. Com Chaplin e Pitigrilli, foi o único estrangeiro admitido na Academia de Humor Francesa. E Valéry Larbaud, que poucas vezes se enganou, dele disse 'Com Proust e Joyce é um dos maiores escritores do século XX'. Em 1936, com o deflagrar da Guerra Civil, parte para Buenos Aires onde conhecera Luisa Sofovitch que o acompanhou até à morte em 1963."

Ler mais