Detalhes do Produto
- Editora: Colibri
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- Ano: 2024
- ISBN: 9789895662333
- Número de páginas: 332
- Capa: Brochada
Sinopse
Este livro oferece tanto a investigadores como a um público mais alargado o processo de construção, desconstrução e reconstrução de uma da escrita da guerra, desocultando a(s) imagem(ns) do campo de batalha, no espaço português de 1521-1621. Trata-se de uma análise inovadora à “De Re Militari” – a “coisa da guerra” –,“no que respeita à relação entre as diversas fontes documentais, tanto escritas como visuais”. Ao percorrer estas páginas, o leitor segue um itinerário investigativo que se revelou desafiante, e cujo nódulo de partida foi toda a reflexão em torno das “margens e contra-margens”, que foi possível desenhar a partir da revisitação analítica da batalha de Alcácer Quibir. Tomámos como vectores estruturantes do nosso trabalho a palavra escrita, enquanto solo expositivo de como na guerra os seus atores intervieram, e as comunidades vivenciaram a guerra do Portugal de Quinhentos, alterando espaços físicos e ritualidades.
ANA PAULA AVELAR e LUÍS COSTA E SOUSA
O campo de batalha quinhentista transformou-se num complexo fenómeno visual, envolvendo – na colocação dos soldados no espaço físico –, princípios de composição como as relações de simetria e proporção na colocação dos soldados, no espaço físico. Tratou-se, afinal, de um modelo de ocupação territorial com regras específicas, que se aproxima de outras atividades dedicadas à modelação do espaço, como arquitetura e urbanismo. Na análise do exército como objeto arquitetónico, subjaz a noção de escala; esta divide-se em três níveis: o exército (conjunto de formaturas);o esquadrão, formatura nuclear do exército (o conjunto dos soldados);e o elemento individual (o soldado).
LUÍS COSTA E SOUSA
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