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Sinopse

José Marins Garcia reúne uma superior qualidade de escrita a um profundo sentido de observação e a uma densa cultura plural, o que lhe permite juntar num todo coerente o estilo, a procura da forma adequada a cada situação, a necessidade de interlocução e a captação crítica do real. Por aquele, ora toca mesmo traços do discurso modernista, ora se entrega à narrativa mais canónica, dando-nos então o sabor da ironia que deixa transparecer em “Antifábula”, onde podemos ler «por isso gosto é de contar histórias […], agredir a fixidez frita das ideias com esse movimento marítimo que está no cerne da narrativa» (…) José Martins Garcia toca de passagem o absurdo, quase numa procura do surreal, quando escreve Transigência e critica, sarcástico, a Humildade, oferecendo-nos a figura do «celibatário da consciência». Na fritura da humanidade, inscreve Adolfo Hitler e volta a jogar com o absurdo convocando agora o leitor a percorrer o labirinto dos sentidos, das convicções e dos compromissos, levando-o até à beira da Revolução, «forçando-o» aí a ser parte. Receitas Para Fritar A Humanidade abre com “Augúrio” e termina com “Pátri”a. De ambos os textos, ressalta a capacidade narrativa- crítica do autor, acabando o leitor tentado a uma interpretação que os ligue sequencialmente, como se todos os restantes constituíssem o miolo de uma obra que nasce e renasce entre o início e o seu final.

Álvaro Laborinho Lúcio (do Prefácio)

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Autor

José Martins Garcia

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