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Detalhes do Produto

Sinopse

«Pela sua escrita polifónica, um monumento ao sofrimento e à coragem na nossa época.»

De 1979 a 1989, o exército soviético combateu o Afeganistão, uma guerra que gerou cerca de quinze mil mortos e mais de quatrocentos e cinquenta mil feridos e doentes, atingindo profundamente toda uma geração. Alvo de contestação e polémica na União Soviética por altura da sua publicação, acusado por críticos de ser "uma fantasia carregada de mentiras» e parte de «um coro histérico de ataques perversos", «Rapazes de Zinco» oferece um testemunho sentido e afetuoso dos soldados, enfermeiras, mães, filhos e filhas que viveram a guerra e os seus efeitos devastadores.
Nestas páginas revela-se uma história de brutalidade e mentira, próxima da experiência norte-americana no Vietname, marcada simbolicamente pelos caixões de zinco usados para transportar os mortos para casa, perante uma União Soviética que negava o horror e a destruição causados pela guerra.
Recorrendo, como é sua marca, às vozes dos entrevistados, à eloquência e silêncio de um coro polifónico, espelho da realidade, Svetlana Alexievich mostra-nos a verdade acerca da guerra soviética no Afeganistão: a beleza do país contrastando com a violência do exército, a morte, a entrada em força do Ocidente no território e as vidas destruídas dos veteranos de guerra, toldados pela vergonha. Uma visão única, lúcida e poderosa da realidade da guerra.
Prefácio de José Milhazes

 

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Autor

Svetlana Alexievich

Svetlana Alexievich nasceu em 1948, em Ivano-Frankivsk, na Ucrânia, tendo crescido em Minsk, capital da Bielorrússia. Jornalista e escritora, é autora de cinco livros e de vinte guiões de documentários. Entre muitos outros galardões internacionais, recebeu o Prix Médicis Essai, o Ryszard Kapuscinski Award, e o Book Critics Circle Award para não-ficção, antes da sua consagração definitiva com o Prémio Nobel de Literatura em 2015 «pela sua escrita polifónica, um monumento ao sofrimento e à coragem na nossa época». Criou um novo género literário de não-ficção inteiramente seu: «romances de vozes». Desenvolveu-o livro após livro, apurando a estética da sua prosa documental, sempre escrita a partir de centenas de entrevistas. Com uma notável concisão artística, a sua perícia permite-lhe enlaçar as vozes originais dos testemunhos numa paisagem de almas. As cinco obras em prosa de Svetlana Alexievich constituem o projeto literário Vozes da Utopia, que reúne a história do espírito universal das pessoas - e não apenas do povo soviético. Deste projeto fazem parte A Guerra não Tem Rosto de Mulher, Vozes de Chernobyl, O Fim do Homem Soviético, Rapazes de Zinco e As Últimas Testemunhas.

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