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Sinopse

A imagem quotidiana de milhares de meninos e de meninas com as suas mochilas repletas de manuais parece tão natural quanto inevitável. Continuará a fazer sentido a adopção obrigatória de de manuais escolares nas sociedades contemporâneas? Este livro pretende entrar nesse debate para compreender quão obsoleta é a representação da cultura que o currículo actual contém e difunde. Com esse objectivo, faz-se uma crítica ao manual escolar a partir de um enquadramento tecnológico do ensino, sem ignorar, contudo, que estamos perante um instrumento que não é impoluto. Muito pelo contrário, é portador de orientações ideológicas sobre a vida e possui uma enorme capacidade de dar forma às relações de saber – que são relações de poder – que se institucionalizam nas nossas escolas, impondo determinadas formas de compreender o ensino e a aprendizagem. O importante papel dos manuais escolares na regulação e controlo do trabalho docente (mas também de ajuda) explica o seu enraizamento nas práticas educativas, muito para além do seu valor pedagógico e do seu significado cultural. Para além disso, são produtos de uma influente indústria, estando submetidos a determinadas condicionantes de um mercado particular.Este importante livro, não apenas analisa e explica as políticas do manual escolar, como propõe alternativas para a inovação e a mudança, recuperando assim experiências históricas e práticas actuais na senda de uma nova pedagogia para uma nova escola.

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Autor

Jaume Martinez Bonafé

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