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Os Herdeiros seguido de A Natureza de um Crime

Ford Madox Ford, Joseph Conrad

Sujeito a confirmação por parte da editora



Desconto: 20%
12,00 € 15,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Herdeiros de uma tradição, de uma ideologia — ou construtores de um mundo novo, conspiradores para o futuro? Talvez somente a solidão do poder.

Natureza de um Crime põe-nos perante um drama moderno: finança ou afectos? No dilema, o protagonista sente-se de ambos os modos condenado. Estaremos nós também?

Obras em colaboração. Estranha colaboração! Entre um aventureiro com infância e adolescência dramáticas, juventude aventurosa e a paixão pela escrita a despontar desde cedo, oriundo de uma aristocracia encerrada na reclusão da Europa central, e um jovem britânico nascido num berço de cultura e sociedade e feito para um fácil acesso às letras.


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Autor(es)

Ford Madox Ford

Ford Madox Ford nasceu a 17 de dezembro de 1873, em Merton, no Reino Unido. O seu verdadeiro nome era Joseph Leopold Ford Hermann Madox Hueffer. O seu avô era o pintor pré-rafaelita Ford Madox Brown, em homenagem ao qual adotaria o nome literário. O autor de O Bom Soldado cresceu num meio cultural e artístico e, aos 18 anos, escreveu o seu primeiro livro, The Shifting of the Fire, tendo colaborado depois com Joseph Conrad na escrita de três romances (Os Herdeiros, 1901, Romance, 1903, e A Natureza de Um Crime, 1909). A sua obra mais conhecida haveria de ser O Bom Soldado, em que se narra a tragédia cruzada de dois «casais perfeitos», com recurso a várias técnicas literárias inovadoras. Em 1908, fundou The English Review, onde publicou textos de alguns autores britânicos conhecidos, mas também de desconhecidos como o eram então D. H. Lawrence e Ezra Pound. Entre 1924 e 1928, escreveu a tetralogia Parade’s End, sobre a vida inglesa antes e depois da guerra, utilizando as suas experiências na frente como oficial no Corpo de Fuzileiros Reais Galeses. Na década de 1920, Ford Madox Ford lançou uma nova publicação, The Transatlantic Review, tendo vivido durante uma época no bairro parisiense de Montparnasse, onde estabeleceria relações de amizade com escritores que viria a publicar, como James Joyce, Hemingway, Gertrude Stein e Jean Rhys (com quem viveu). Numa estada posterior nos EUA, relacionou-se com Katherine Anne Porter e Robert Lowell. Ford Madox Ford morreu em Deauville, em França, a 26 de junho de 1939.

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Joseph Conrad

Joseph Conrad nasceu na Ucrânia a 3 de dezembro de 1857, filho de pais polacos, exilados devido a atividades políticas. Conrad ficou órfão de pai aos onze anos, tendo sido deixado ao cuidado de um tio materno que exerceu grande influência sobre ele. A partir de 1874, Conrad, então a viver em Marselha, iniciou a sua aprendizagem como marinheiro, tendo ingressado na Marinha Mercante Britânica e adotado a nacionalidade inglesa em 1886. Depois de publicado o seu primeiro romance, Almayer’s Folly, em 1895, Conrad abandonou a vida de marinheiro. Embora os livros sobre temas marítimos sejam numerosos e exista a tendência para o imaginar sempre a bordo de um veleiro, a verdade é que passou os últimos trinta anos da sua vida em terra, numa sedentária vida de escritor, no condado de Kent. Conrad era conhecido por dois aspetos contraditórios do seu caráter. Era ao mesmo tempo irritável e amável. Todos os que o conheceram afirmavam também que era um homem de grande ironia. Usava monóculo, não gostava de poesia, exceto dos versos do seu amigo Arthur Symons e talvez de Keats. Detestava Dostoievski por ser russo e escrever romances que lhe pareciam confusos. Era um grande leitor, sendo Flaubert e Maupassant os seus autores favoritos. Durantes muitos anos, Conrad atravessou dificuldades financeiras e sentiu a incompreensão dos críticos e a indiferença dos leitores. O livro que o tornou conhecido foi Chance, publicado em 1913. Nos dez anos que se seguiram tornou-se um dos mais reconhecidos autores de língua inglesa. Conrad casou-se aos 38 anos, nunca deixando de oferecer um presente à sua mulher cada vez que acabava um dos seus livros. Morreu subitamente a 3 de agosto de 1924, na sua casa em Kent, na Grã-Bretanha. Sentira-se mal no dia anterior, mas nada deixava adivinhar a iminência da morte.

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