«Apesar do céu estar limpo, o tempo estava fresco. Soprava uma pequena brisa que aliviava o esforço das montadas para vencer aquela interminável subida, que se prolongava desde o vale do rio Vacua até à povoação de Vaucella. Na mansio de Vaucella, onde pararam com as montadas quase esgotadas, Aquila já os esperava. Foram informados de que os assaltantes eram vigiados à distância por batedores enviados no seu encalço, com a recomendação de se manterem sempre fora das vistas. De acordo com as informações dos habitantes de Monacharia, os malfeitores seriam Alanos que pertenciam a um bando que tinha má fama na Tarraconense, onde já tinham feito muitas razias e matado muita gente. O grupo, porém, ainda não tinha sido visto na Lusitânia.».

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«Os escaleres fizeram várias viagens para transportar o pessoal e carga para os navios. Caio despediu-se de Manius com emoção. Pediu ao seu fiel escudeiro que cuidasse da sua família e declarou a sua grande estima por aquele amigo que o tinha acompanhado ao longo de tantos anos. Manius também se emocionou e garantiu que tudo faria para honrar o seu senhor e amigo. Durante algum tempo, Caio ficou a vê-lo partir, antes de subir para o escaler. Era a última amarra de toda uma vida que agora se soltava também. Entrou na pequena embarcação que o levaria para a sua nave, que ia observando enquanto se aproximavam. Esta era a maior aventura da sua vida, pois partia para o desconhecido absoluto.»