Marian Taylor, dama de companhia de uma mulher solitária a viver numa remota mansão, apercebe-se de que a patroa não se limita a ser prisioneira das suas próprias obsessões, mas também de um marido que não conhece o perdão.
Hannah, o Unicórnio, aparentemente uma imagem de virtude perseguida, fascina aqueles que a rodeiam, alguns dos quais planeiam salvá-la do seu sonho de sofrimento redentor.
Mas será ela vítima inocente, mulher culpada, louca ou feiticeira? Será a sua vida espiritual um encantamento maligno?
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Iris Murdoch
Jean Iris Murdoch (Dublin, 15 de Julho de 1919 - Oxford, 8 de Fevereiro de 1999) foi uma filósofa irlandesa.
Estudou Literaturas Clássicas, História Antiga e Filosofia no Somerville College, e fez uma pós-graduação também em Filosofia. Foi membro activo do Partido Comunista até se distanciar da ideologia. Trabalhou na U.N.N.R.A. e deu aulas no Royal College of Art.
A partir de 1963 dedicou-se à escrita, tendo produzido 26 romances em 40 anos, os últimos escritos já enquanto sofria de Alzheimer. Em todas as suas obras podem ser observadas discussões com os filósofos, tendo como inimigo o carácter fatalista que o pensamento existencialista desencadeou.
Escreveu romances, contos, ensaios, peças e poemas. Entre as suas obras mais célebres estão O Mar, o Mar, vencedor do Prémio Booker (1978), O Princípe Negro, vencedor do Prémio James Tait Black Memorial Prize (1973) e Os Olhos da Aranha (1956).
Em 2008, foi nomeada na lista «50 maiores escritores britânicos desde 1945», do The Times.
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