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Sinopse

Injustamente esquecida, é hora de (re)ler a obra predilecta de um dos raros génios da literatura portuguesa.

«Este foi o mais querido dos meus romances», declarou Camilo Castelo Branco no Prefácio d’O Romance dum Homem Rico, acreditando que seria aquele que iria prevalecer sobre todos os outros. «O meu melhor romance é o Dum Homem Rico», escreveu numa carta ao editor José Gomes Monteiro. E se dúvidas houvesse, reiterou ainda em Memórias do Cárcere: «É o livro a que eu mais quero, e, a meu juízo, o mais tolerável de quantos fiz. Estava ao meu lado um coração que eu ia desenhando naquela Leonor […].»

Foi na Cadeia da Relação do Porto que Camilo Castelo Branco escreveu esta obra, em 1861, quando esteve preso devido à sua relação com Ana Plácido, mulher casada, o que na época configurava crime de adultério. E é em Ana Plácido que Camilo se inspira para a personagem Leonor, mulher por quem se apaixona o «homem rico» do romance.


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Autor

Camilo Castelo Branco

Nasceu em 1825, em Lisboa, e faleceu em 1890, em S. Miguel de Seide (Famalicão). Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia- -se nas letras em 1845 e em 1851 publica o seu primeiro romance, Anátema. Em 1860, na sequência de um processo de adultério desencadeado pelo marido de Ana Plácido, com quem mantinha um relacionamento amoroso desde 1856, Camilo e Ana Plácido são presos, acabando absolvidos no ano seguinte por D. Pedro V. Entre 1862 e 1863, Camilo publica onze novelas e romances, atingindo uma notoriedade dificilmente igualável. Tornou-se o primeiro escritor profissional em Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do romantismo em Portugal, autor de obras centrais na história da literatura nacional, como Amor de Perdição, A Queda dum Anjo e Eusébio Macário, Camilo Castelo Branco, cego e impossibilitado de escrever, suicidou-se com um tiro de revólver a 1 de Junho de 1890.


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