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O Planalto do Bié - Diários de Viagem (1848-57)

István Rákóczi, László Magyar

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Sinopse

Esta não é uma obra de um explorador ou de um viajante, mas sim a de um colono que optou por viver e morrer numa peculiar forma de autoexílio. Nas suas linhas ignora-se a tensão e a pressa tão características dos viajantes. O autor confessa não ter tido à sua disposição nenhum livro que pudesse tê-lo ajudado no seu trabalho. Daí precisamente a sua originalidade e, mais que isso, a sua credibilidade também. (…) Posso assegurar que estas descrições, tão simples quanto acessíveis, fazem com que os seus leitores se familiarizem melhor com o Continente Negro do que por meio de qualquer rebuscada obra científica.” [Richard Burton, 1886] 

“O meu decidido objectivo é explorar a África Austral, o que só vejo e espero poder levar a bom porto, conhecendo perfeitamente a língua e os costumes dos nativos. Para tal empresa nem podia ter encontrado tão excelente ocasião como entre os bienos, exímia gente dada ao comércio.” Esta frase do explorador húngaro László Magyar é uma arte poética, hoje diríamos, dum antropólogo cultural. Reside precisamente nesta faceta, nas circunstâncias que assume a seu favor o viajante, a sua grandeza enquanto “explorador geográfico em construção”. Casado com Ozoro, a filha dum soba, foram assim abertas novas sendas para um melhor conhecimento do interior do Continente Negro.

Este pequeno livro ergue um monumento à memória do explorador húngaro László Magyar, nascido há duzentos anos em Szombathely, na Hungria, e falecido com o nome de “Enganna Como” em 1864 no Porto Cuíto de Angola. Publicam-se assim, pela primeira vez e reunidos em língua portuguesa, os seus diários de viagem, publicados e dispersos em húngaro, e que, agora traduzidos, pretendem contribuir para um melhor conhecimento internacional do solitário explorador húngaro, um dos não colonialistas em vésperas da Partilha de África.

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Autor(es)

István Rákóczi

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László Magyar

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