A crise do sistema financeiro virou o mundo e os seus reflexos fazem sentir-se a diversos níveis. A falta de confiança instalou-se. O que resta, agora, para garantir a relação entre a Banca e a sua clientela?
De repente, as pessoas deram conta de que algumas instituições financeiras não se guiavam por práticas leais, legítimas, profissionais, isentas e tecnicamente rigorosas…
Pelo contrário, verificaram uma grave falta de respeito pelos direitos dos clientes. E sem quaisquer escrúpulos.
Para muitos a vida tornou-se dramática, por força da situação. Hoje, exigem-se medidas. Uma reflexão. Profunda. A começar pela revisão do enquadramento regulatório existente. Discutir e repensar certos valores. E (com seriedade) redefinir e negociar certas prioridades.
Afinal de contas, o carácter das pessoas ainda não se extinguiu. E deve assumir-se como referência fundamental, sobrepondo-se ao dinheiro e a tudo.