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Detalhes do Produto

Sinopse

O cinema é uma estética "crua" porque não cria uma realidade alternativa àquela que podemos vivenciar, antes a reproduz com a frieza que é própria da tecnologia de que faz uso. A sua dimensão tecnológica, com origem na fotografia, realiza sob a forma de imagem em movimento os pressupostos teóricos do naturalismo, deixando de ver o homem como o centro do mundo, para passar a considerá-lo como um fenómeno determinado pelo mundo material que o rodeia e sustenta. Neste sentido, o cinema é devedor das ideias literárias de Balzac e de Zola. Uma referência fundamental para o aprofundamento destas questões é a obra de Siegrefied Kracauer que nos mostra que a exploração da natureza, do mundo físico e material é o campo da sensibilidade do autor cinematográfico. Refuta-se, a propósito, a tese que defende que a fotografia, porque nos oferece uma reprodução mecânica da natureza, não é arte, e alarga-se essa questão ao cinema, pois ele é, embora possua características que lhe são próprias, uma extensão da fotografia. Finalmente, e especificando aquilo que distingue o cinema da fotografia, destaca-se a sua capacidade para captar o fluxo da vida, particularmente importante no mundo moderno onde a vida nos surge essencialmente como devir, e confronta-se a experiência do cinema com a do teatro e a da literatura, considerando-se que, nele, a expressão do movimento não se encontra sobretudo associada à narrativa, mas à imagem, devendo, portanto, o cinema ser, antes de tudo, visto como uma arte plástica.

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Autor

João Paul de Oliveira Cruz Mendes

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