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Sinopse

O Bom Governo, de Ernesto Rodrigues é a derradeira distopia que colocará em causa todos os valores da organização de uma sociedade.

Um governo de cem ministros trabalha de noite e levanta-se às vinte horas, para ouvir o primeiro-ministro no telejornal, que os cidadãos não vêem. Cada gabinete tem cem funcionários, mas nenhum pode ser mais alto do que o seu ministro. São titulares dos Negócios Estranhos, da Propaganda, do Betão, da Apneia, dos Equídeos, das Boas Intenções… –, enquanto vendem a província ao estrangeiro. 

Sobressai o da Alta Cultura ou do Verniz, octogésimo no elenco: compensa a humilhação do lugar com pentear-se e vestir vincadamente e, em cada inauguração, levar a tiracolo uma assistente, mais nova do que a anterior, até parecerem bisnetas. 

Após 50 anos de sono e ignorância, ele será primeiro-ministro, ajudado pelo narrador, que, no incumprimento de promessas, se afasta, antes de chefiar um executivo sóbrio, visando o melhor governo, segundo Goethe: «O que nos ensina a governar-nos a nós próprios.» 


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Autor

Ernesto Rodrigues

Ernesto José Rodrigues (Torre de Dona Chama, 1956) é poeta, ficcionista, dramaturgo, cronista, diarista, crítico, ensaísta, editor literário, antologiador, tradutor de húngaro. Aposentado da Universidade de Lisboa, eis últimos títulos: romances – Uma Bondade Perfeita, 2016 (Prémio PEN Clube); Um Passado Imprevisível, 2018; A Terceira Margem, 2021; Liliputine, 2023; O Bom Governo, 2024; contos e novelas – Cruzeiro Literário; 2024; poesia – Perseu, 2020; teatro – Teatro, 2021; ensaio – Literatura Europeia e das Américas, 2019; Mágico Folhetim. Literatura e Jornalismo em Portugal / Crónica Jornalística. Século XIX; Hungarica; Cultura Literária Oitocentista, 2022; «A Queda Dum Anjo» e Novas Páginas Camilianas; Ensaios de Cultura, 2023.

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