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O Balãozinho Vermelho

Iela Mari

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Sinopse

«De todos os meus livros, este é o preferido das crianças, muito mais do que qualquer outro. Entram nele sem nenhum problema. Os adultos, em geral, é que dizem que não compreendem nada.»

Iela Mari

A KALANDRAKA recupera um clássico que, em 1967, quando a autora o publicou pela primeira vez, contribuiu para revolucionar o panorama da literatura infantil universal pela sua atrativa e inovadora proposta gráfica. Trata-se de um livro sem texto que se destaca pelo seu desenho minimalista e depurado. Ao folhear cada página, o leitor aprecia o processo de metamorfose de um balão em diversos objetos com os quais apresenta algumas semelhanças: uma maçã, uma borboleta ou uma flor... Títulos como “O balãozinho vermelho” inauguraram um estilo quase abstrato, marcado pela ausência de realismo, e um elevado grau de simplificação cromática, que converte esta obra num álbum muito atípico para o público infantil. Daí o seu mérito e o facto de se ter tornado um referente num género em que as palavras são substituídas por imagens cheias de dinamismo que, longe do silêncio aparente, evocam antes múltiplas figuras.

“Imaginei estes álbuns porque não encontrava livros que me interessassem para os meus próprios filhos”, confessou Iela Mari numa entrevista publicada em 1985 em La revue des libres pour enfants. Interessavam-lhe as transformações, os ciclos da natureza ou, como ela dizia, “as imagens do nascimento da vida”. As bibliotecas eram a sua fonte de documentação para cada trabalho, trabalho este pensado para “chamar a atenção sobre as formas de compensar o bombardeio de imagens televisivas”.

IELA MARI (Milão, 1932 - Milão, 2014)

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Autor

Iela Mari

Iela Mari (Milão, Itália, 1931 - 2014) Ainda que a sua formação tenha sido praticamente autodidata, entre 1949 e 1954 estudou desenho na Academia de Belas-Artes de Brera, a sua cidade natal. Aí conheceu aquele que viria a ser o seu marido, o designer Enzo Mari, com quem, entre 1955 e 1965, se dedicou a fazer estudos sobre a perceção visual das crianças. Estas investigações formaram a base dos seus famosos livros de imagens e de projetos para a criação de materiais e jogos. «O Balãozinho Vermelho» foi considerado como um dos melhores livros do ano na Alemanha, em 1969. Em 1971, também na Alemanha, recebeu o Prémio Nacional de Literatura Infantil e Juvenil pela obra «A Maçã e a Borboleta», editada em Itália (1969) e na Alemanha (1970). Já em 1973, obteve o Prémio Gráfico da Feira de Bolonha com o livro «A Árvore», publicado no ano anterior.

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