Quando se fala em espiritismo, o nome de Allan Kardec, pseudónimo de Hippolyte Léon Denizard Rivail, é inultrapassável. Linguista de formação, nascido em 1803, desde cedo se dedicou à causa espírita. A fundação da Revista Espírita e da Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas são apenas alguns exemplos desta sua entrega. Allan Kardec viria a falecer em 1869, tendo deixado uma vasta obra publicada. Entre ela, poderão destacar-se as obras que constituem a codificação do Espiritismo - O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Génese -, bem como a presente Natureza da Revelação Espírita. É precisamente nesta obra que Allan Kardec sumariza as principais características do Espiritismo, nela delineando também as grandes linhas de força daquilo que acabará por se constituir como uma verdadeira nova religião da humanidade. Uma religião onde não haverá lugar para egoísmos e falsos profetas, antes primando pelo amor e pela fraternidade universais.