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Sinopse

Nesta Janela do Tempo – Emigração, tradição e contrabando na Beira Interior, Gina Ferro assume-se como guardadora das memórias das gentes e da sua labuta diária, das suas tradições e cultura, sempre com a beleza agreste da paisagem beirã e raiana em pano de fundo. E é por isso que, com a voz trémula de emoção e orgulho, lhes dedica esta sua obra: “Que orgulho tenho da minha gente. O que eu não daria para que todos voltassem a nascer e poder ser eu, agora, a mostrar-lhes o que eles nos ajudaram a conquistar...” (In “A Minha Gente”).

Nestas estórias o leitor encontrará factos, datas, nomes de um passado mais ou menos longínquo, mas sobretudo poesia, vivências e afectos que deixaram marcas profundas no coração e na prodigiosa memória da sua autora, pois Gina Ferro nunca esqueceu a terra e as gentes que lhe moldaram o caráter generoso, sensível e sempre atento aos outros. Esta obra é, sobretudo, uma grande lição de vida, um legado que não deve, não pode ser esquecido. É um verdadeiro manifesto contra a voracidade tecnológica dos dias globalizados que vivemos e um alerta para todos nós: estamos em risco de perder o que de mais genuíno e mais importante temos – as memórias, grandes e pequenas, da nossa verdadeira identidade cultural ou, como diz a Gina Ferro, enquanto nos abre a sua janela do Tempo e nos convida a espreitar para essa ”arca encantada” e singela que é, afinal, toda a sua alma.

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Autor

Georgina Ferro

Nasceu em Manteigas, na casa de janelas voltadas para o adro da Igreja de S. Pedro, antes do amanhecer do dia 8 de Dezembro de 1948.

Era uma noite de nevão, o maior do século XX, assim se dizia por lá. Ao mesmo tempo nascia a Lua em quarto crescente. Talvez por isso, e por ser dia consagrado a nossa Senhora da Conceição, "Dia da Mãe", esta menina se sentiu sempre abençoada e protegida por todas as mães: a Mãe Natureza, a Mãe Celestial e a Mãe da Terra. Repartiu o tempo de infância entre Manteigas, Aldeia do Bispo – Sabugal e Covilhã.

As vivências da sua primeira idade, foram uma escola de aprendizagens sábias, multifacetadas e inesquecíveis. Feita a quarta classe, na escola recém edificada, no sítio de A Senhora dos Verdes e, também, a preparação à Admissão ao Liceu, no Externato de Nossa Senhora de Fátima, em Manteigas, deu entrada no Colégio de Nossa Senhora Auxiliadora, no Monte Estoril.

E quantas lembranças carrega na memória para contar a quem se quiser debruçar nesta sua JANELA DO TEMPO. Autora de pequenas publicações ligadas a projetos da Natureza e plantas, nomeadamente, ao Projeto Serra d'Ossa "Por um amanhã mais verde" e ao Projeto "Ceia". Em 2013, publicou "O MEU ARRAIAR POR TERRAS DO SABUGAL". Um testemunho do seu primeiro despertar numa aldeia rural e raiana.

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