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Detalhes do Produto

Sinopse

Em 1976, um crime é capaz de revelar as dinâmicas sociais e de poder, num Portugal recém-saído das amarras da ditadura.
""Afasto-me e vou até à margem do rio. Acendo um cigarro sem dificuldade – não há vento, só uma humidade amena que sobrou da chuva. Procuro mais provas: roupa rasgada, vegetação pisada, um galho partido, uma flor desfeita. Não sejas parvo. O corpo veio com o rio, no caudal do rio. Estabeleço a sequência: parou aqui porque o rio está assoreado ali. O pastor viu-o porque o rebanho andava a ruminar junto à margem, onde a erva é mais fresca e tenra. O cão ladrou, o pastor atravessou a ponte e foi até ao posto da GNR contar o que tinha encontrado, e a GNR veio até aqui e chamou-nos. 
Desde que o corpo foi encontrado até ser içado passaram cinco horas. O caminho de terra não é fácil. O corpo, conforme está, andou a boiar muito tempo. Quanto? Desceu durante esse tempo todo pelo rio? Ou esteve preso no acúmulo durante algumas horas? Se ficou metade do tempo preso, só foi levado pelo rio durante a outra metade. E agora?” 
No Portugal de 1976, às margens do rio Tejo, Maximiano, “Max”, como lhe chamam, vive múltiplas peripécias como polícia judiciária, ao lado de Pierre, seu compincha. Entre o ofício de investigador policial, o lado romântico da vida e o contexto político português pós-revolução, Morte no Tejo, o romance de estreia do escritor Luís Guerreiro, conta a história de um homem, um tanto ou quanto solitário, que divide o seu tempo entre a capital e o Ribatejo, dedicado à profissão e apaixonado por Laura, filha de pai rico e fonte de muitas incertezas para o seu coração.
Um corpo encontrado a boiar no rio Tejo é ponto de partida para a tentativa de desvendar tal mistério. A partir daí, Max procura decifrar as pistas que encontra e coloca a descoberto outros casos investigados junto com Pierre, o fotógrafo, que há pouco tempo tornara-se o seu companheiro de aventuras. Enquanto isso, a revelação e descrição de ligações pessoais podem conduzir a dupla de amigos, cada um com os seus segredos, às respostas que tanto procuram.
Sob os auspícios do poema de Alexandre O’Neill, Luís Guerreiro mergulha nas dinâmicas de poder familiar e social de um Portugal recém-saído das amarras da ditadura, em um policial sagaz, que faz o leitor perder o fôlego.


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Autor

Luís Guerreiro

Luís Guerreiro formou-se em engenharia Aerospacial em 2011, área em que trabalhou durante poucos anos. Em 2014, atraído pelo setor da energia e das ciências sociais, decidiu mudar de rumo e voltar a estudar. Depois de frequentar o programa do MIT sobre energias renováveis e o mestrado em Políticas Públicas na área da energia, passou a gerir, através da própria empresa, comunidades de energia renovável. Em paralelo, o autor conclui o seu Doutoramento em Políticas Públicas e, todos os dias, lê, escuta, observa e escreve. Escreve para refletir, interrogar-se, contradizer-se. “Morte no Tejo” é a sua estreia em ficção.

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