«Mar Revolto» passa-se no período entre os anos sessenta e setenta, tempos conturbados em Portugal, com muita repressão, conflitos sociais, luta contra a guerra colonial. É a história de uma adolescente na sua trajetória até à idade adulta, entre a escola e a universidade, entre o isolamento de uma das regiões mais ignoradas do interior e a capital onde tudo se passa, na descoberta que o verdadeiro encanto da vida se encontra no mundo paralelo dos afetos, trazendo em si os novos valores e ideais da mudança que se adivinha.
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Evelina Fialho
Filha de pais alentejanos, Maria Evelina Fialho nasceu no Algarve, em Loulé, em 26 de novembro de 1951.
Passou a infância e parte da adolescência em Idanha-a-Nova, na Beira Baixa, onde frequentou o Externato Diocesano da Senhora do Almurtão até ao então denominado 2º ciclo. Fez o 3º ciclo no liceu em Castelo Branco.
Entrou no Instituto Superior Técnico no ano letivo de 1969/70.
No IST conheceu um colega que tinha vindo de Coimbra, ativista político de extrema esquerda, com quem se envolveu numa longa relação e de quem teve 4 filhos.
Ainda enquanto estudante, trabalhou no Instituto Nacional de Estatística, em estudos de mercado, em publicidade e deu explicações.
Concluída a licenciatura em Engenharia Civil e inscrita na Ordem dos Engenheiros, exerceu a profissão liberal, lecionou no ensino secundário oficial e particular, deu formação profissional como Engenheira Civil e Técnica Superior de Segurança e Higiene no Trabalho, foi diretora redatorial da revista técnica “Engenharia & Arquitetura” e exerceu quase durante trinta anos funções na Administração Pública em Lisboa, Évora, Almada, Beja e Alvito.
Vive atualmente neste último concelho, numa quinta em Vila Nova da Baronia.
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