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Grandes Esperanças

Charles Dickens


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Sinopse

«O horrível e maravilhoso romance de Dickens.» Virginia Woolf «Romance gótico, história romântica, policial, crítica social, crítica moral, romance de formação; é certamente o mais abrangente dos romances de Dickens.» Angus Wilson O jovem órfão Philip Pirrip, de todos conhecido por Pip foi criado pela sua irmã que vive com o ferreiro Joe numa pequena povoação perto de Kent em meados do século XIX. Um dia Pip é convidado pela misteriosa Miss Havisham, uma velha senhora propietária da mais rica mas decrépita mansão de todo o condado. A sua missão é ser o companheiro de Estella, a jovem protegida de Miss Havisham mas a realidade é bem diferente do que aparenta: Pip é a mera cobaia para uma Estella que está a ser treinada por Miss Havisham como a derradeira vingança contra todos os homens cujo objectivo é "partir corações". «Grandes Esperanças» foi o maior sucesso editorial de Dickens e marcou o imaginário de gerações de leitores. Romance de formação que acompanha o protagonista Pip dos últimos anos da sua infância à idade adulta é também uma obra portentosa sobre as relações entre homens e mulheres e o ódio e o amor que as atravessam; um retrato de uma época e de uma moral que é ainda a nossa; ao mesmo tempo romance de aventuras, história romântica, meditação filosófica sobre os valores que nos regem e, acima de tudo, sobre as esperanças que temos e que de nós têm para o futuro. «Provavelmente o mais dickensiano dos romances de Dickens. Uma obra que usa o ódio e o amor como combustível." G. K. Chesterton «Uma obra que se funda no optimismo.» G. K. Chesterton «A epítome do pessimismo." Edmund Wilson «Foi o maior best-seller da literatura vitoriana e nunca deixou de o ser. A sua influência estende-se ao cinema, ao teatro, à música e à literatura com a mesma força do momento em que viu a luz do dia pela primeira vez. Nenhum leitor hoje, como então, consegue ficar-lhe indiferente.» Peter Ackroyd «Quando foi publicado em folhetins vendeu mais de 100.000 exemplares por semana. Foi possivelmente a primeira obra de literatura popular do seu tempo admirada pelas massas e pelos eruditos, ou a grande maior parte destes.» Fred Kaplan  «Um romance "inteiro" e genuinamente verdadeiro.» George Bernard Shaw (prémio Nobel de Literatura) «O primeiro grande exemplo de literatura pós-colonial escrito ainda bem dentro do período colonial. [...] As peripécias que constituem a vida de Pip e dos que o rodeiam são uma alegoria complexa e completa de um império em vias de desintegração. [...) Pip é o império órfão de si mesmo.» Edward Said «O maior triunfo da literatura vitoriana. [...] Inultrapassável.» John Hillis-Miller Biografia do Autor: Charles Dickens (1812-1870) é reconhecido hoje como o primeiro escritor de real projecção global. Criador de algumas das mais imorredoiras personagens literárias de todos os tempos e um dos mais importantes pioneiros dos direitos da criança. Dickens teve de abandonar a escola para trabalhar numa fábrica quando o seu pai foi preso por dívidas. Essa realidade marcou-o e é a temática principal de «Tempos Difíceis». Apesar da falta de educação, foi director do mais importante jornal literário do seu tempo durante mais de 20 anos, escreveu 15 romances, alguns dos quais apresentaram personagens que, mesmo quem nunca os leu, reconhece hoje em dia, várias novelas e largas centenas de contos, ensaios e artigos. Foi um famoso orador, defensor dos direitos das crianças, no que foi um dos pioneiros em Inglaterra, e agitador social reivindicando o direito à condição humana que a era industrial  parecia apostada em destruir. Outras informações relevantes: Com ilustrações de F. W. Pallthorpe

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Autor

Charles Dickens

Charles Dickens nasceu em Landport, Portsmouth, na Grã-Bretanha, a 7 de fevereiro de 1812. Era o segundo de oito filhos. O seu pai, empregado nos serviços do porto e de espírito fantasioso, abandonou a instrução de Charles, que se foi educando, ao acaso, depois de sair da escola primária, que frequentou até aos nove anos. Fugindo aos credores, a família mudou a residência para Londres, onde o pai de Dickens acabou por estar preso em Marshalsea, residência habitual de devedores insolventes. Toda a família viveu ali durante algum tempo, ficando Dickens abandonado a si próprio. Empregou-se numa drogaria, onde passou diversas humilhações, embalando durante dois anos pomada para calçado. Entretanto, o pai recebera uma pequena herança e tornara-se repórter parlamentar. Dickens, a quem a mãe, uma mulher instruída, ensinara o que sabia, foi enviado para um colégio de Hampstead Road, saindo dali para um cartório de um advogado, experiência que surge, tal como vários episódios da sua infância, transfigurada em David Copperfield. Nessa altura, frequentou a biblioteca do British Museum e, em 1828, começou a fazer relatos parlamentares, mas só em 1834, ao ingressar na redação do Morning Chronicle, se lançou no jornalismo. O seu primeiro trabalho foi publicado em 1833 no Old Monthly Magazine e integrado na coleção Sketches by Boz, seu primeiro pseudónimo. Em 1836 casou com Catherine Hogarth, filha de um seu companheiro de redação, e publicou a obra que o devia tornar famoso, Os Cadernos de Pickwick. Com tiragem inicial de 400 exemplares, o livro em breve alcançaria os 40 mil exemplares. A partir de então, Dickens escreveu vários romances, entre os quais Oliver Twist (1839), A Loja de Antiguidades (1841), Martin Chuzzlewit (1843-44), David Copper eld (1849-50), Tempos Difíceis (1854), Little Dorrit (1855-57), Grandes Esperanças (1861) e o notável O Amigo Comum (1865). Dickens fez duas viagens à então jovem república da América, no decurso das quais foi entusiasticamente recebido. Mas a América desiludiu-o, como se pode ver nas suas American Notes (1842). Ao fim de vinte anos de casamento, Charles Dickens divorciou-se, dividindo entre ele e a mulher os filhos que tiveram. Já no fim da vida, viajou por Itália e foi convidado para conferências na Austrália. Em 1860 a sua saúde começou a fraquejar. Morreu em Londres a 9 de junho de 1870, sendo sepultado no Poets’ Corner da Abadia de Westminster. Eça de Queirós resumiu deste modo a obra de Dickens: “Nenhum outro romancista possuiu como ele o poder de criar figuras vivas, e o dom supremo de comover e de produzir as lágrimas e o riso, de fazer sentir, de fazer pensar.” E, de modo igualmente lapidar, Chesterton considerou que “Dickens nasceu, viveu e morreu, mas a sua presença ficou para sempre”.

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