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Fin qui ho parlato... - A condição profissional dos músicos na Lisboa oitocentista e outros ensaios

Francesco Esposito

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Detalhes do Produto

Sinopse

O presente volume reúne um conjunto de textos da autoria do musicólogo Francesco Esposito (1964-2020), seleccionados e organizados por um grupo de amigos e colegas, que assim prestam homenagem à sua memória e ao seu legado. Trata-se de uma série de artigos e capítulos de livros, escritos entre 1999 e 2020, que se encontravam dispersos por diversas publicações científicas nacionais e internacionais, precedidos por um inédito, mais concretamente uma das últimas comunicações orais que Esposito proferiu e que versava um dos seus recentes interesses de investigação: a relação de Rossini com a realeza portuguesa. A ordenação dos textos parte do mais recente para o mais antigo, permitindo acompanhar em retrospectiva o seu percurso como investigador e temáticas que lhe eram caras, para as quais contribuiu com perspectivas inovadoras: da vida musical e do associativismo profissional dos músicos na Lisboa liberal à actividade pianística em Nápoles, passando pela crítica musical. Em vários destes textos é possível descortinar a questão que conduzia o seu trabalho nos últimos anos e viria a dar origem ao projecto a que se dedicava quando foi surpreendido pela morte: «Ser Músico em Portugal».

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«Num contexto tradicionalmente caracterizado pelo protagonismo das estrelas das companhias italianas e que não permite ainda a emancipação dos serviços tradicionais constituídos por funções privadas e públicas e, em definitivo, de um sistema de encomendas e patrocínios que remete para uma prática e uma mentalidade musical de cunho antigo, o músico lisboeta geralmente é marcado, nestes anos, por um forte sedentarismo e, dado em parte consequente, por um forte corporativismo que parecem nos antípodas do individualismo intrínseco ao novo concertismo oitocentista» (p. 122).

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Autor

Francesco Esposito

FRANCESCO ESPOSITO (1964-2020) diplomou-se em Piano e História da Música em Nápoles, antes de se doutorar em Ciências Musicais na Universidade Nova de Lisboa. Foi investigador do CESEM e do INET -md (NOVA FCSH), membro do Caravelas – Núcleo de Estudos da História da Música Luso-Brasileira e co-IR do projecto PROFMUS – Ser Músico em Portugal: a condição socioprofissional dos músicos em Lisboa (1750-1985). Leccionou em diversas instituições portuguesas e foi autor de vários artigos e de uma importante monografia sobre a vida musical lisboeta oitocentista: «Um Movimento Musical como nunca houve em Portugal»: Associativismo musical e vida concertística na Lisboa liberal (Colibri 2016). Em 2011 venceu a V edição do Prémio Liszt, com um ensaio sobre a estadia de Franz Liszt em Lisboa em 1845.

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