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Eça de Queiroz - Correspondência. Cartas aos Vencidos da Vida. Colectânea Inédita

Eça de Queirós

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Detalhes do Produto

Sinopse

OS «VENCIDOS DA VIDA»

Num meio estreito de ideias, intolerante e preconceituoso, enredado em miúdos prejuízos – os Vencidos encarnavam a largueza de vistas, a tolerância generosa, a independência crítica, à luz da razão clarividente.” Manuel da Silva Gaio

Vencidos da Vida seriam todos aqueles que, impelidos pela ânsia de realizar uma obra grandiosa, embora muito conseguissem, sucumbiram, por fim, desalentados e incompreendidos, ante a doentia convicção de que «todo o emprego foi mal empregado. - Gomes Monteiro

EÇA DE QUEIROZ E A SUA CORRESPONDÊNCIA

Ele acabava de percorrer a Terra Santa; (...) do Jardim das Oliveiras arrancara uma pernada com que principiou a desancar a antiga retórica do país, destronando os velhos tropos e lançando os fundamentos daquele estilo fotográfico que é o seu grande poder e uma das suas grandes glórias. (...) Estilista que dê a impressão mais exacta e flagrante dificilmente se encontrará. A sua linguagem compõe-se de todos os elementos da glótica e de todos os coloridos do arco-íris. - João Rialto (Guilherme de Azevedo)

Nenhum outro escritor português dá, como Eça, a quem lhe lê as cartas, a impressão de estar a ler um romance. - Andrée Crabbé Rocha


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Autor

Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós, conhecido como Eça de Queirós ou Eça de Queiroz, (1845-1900). Um dos maiores escritores portugueses de toda a história e considerado o melhor realista português do século XIX. Em 1871, com a colaboração de Ramalho Ortigão, escreveu a novela policial "O Mistério da Estrada de Sintra". Em 1871, Eça de Queirós proferiu em conferência o tema "O Realismo Como Nova Expressão de Arte", no Cassino de Lisboa. Em 1875, publica o romance "O Crime do Padre Amaro", marco inicial do Realismo em Portugal, onde fez uma crítica violenta da vida social portuguesa, denunciando a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses. A crítica social unida à análise psicológica apareceria também no romance "O Primo Basílio", publicado em 1878, em "Mandarim", de 1880, e em "Relíquia", de 1887. Em 1888, foi nomeado cônsul em Paris, ano em que publica "Os Maias", considerado como a sua obra-prima. No romance observou-se uma mudança na atitude irreverente de Eça de Queirós, deixando-se transparecer os mistérios do destino e as inquietações do sentimento, as apreensões da consciência e os desequilíbrios da sensualidade. Surgia então uma nova fase literária, em que Eça deixava transparecer uma descrença no progresso. A partir de então, passou a manifestar a valorização das virtudes nacionais e a saudade da vida no campo, principalmente retratados nos romances "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras", no conto "Suave Milagre" e em diversas biografias religiosas.

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