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Sinopse

Antes de encontrar no populismo da direita radical o filão para o sucesso, André Ventura votava em José Sócrates, humanizava migrantes e pregava contra Trump e Le Pen. Quando parcebe que não vai chegar ao poder por esse caminho, é no ódio que encontra forma de chamar a atenção. E assim nasce o Chega.

Não há nada a marcar a atualidade? Arranja-se. Os media estão a criticar o programa eleitoral? Cria-se um novo, repleto de contradições. As mulheres não votam no partido? Modera-se a linguagem machista. Há problemas em conquistar votos no Porto? Marca-se um encontro com Pinto da Costa. Os líderes políticos estrangeiros não lhe ligam nenhuma? Pega-se no carro e faz-se à estrada, mesmo sem ter nada combinado; afinal, só é preciso tirar uma fotografia com eles.

No one man show que é o Chega, André Ventura gere o partido com mão de ferro: afasta quem o critica, censura militantes e atropela princípios democráticos internos. Vale tudo quando o objetivo é angariar votos. Mas não é fácil manter firme um partido com fossas ideológicas visíveis, onde perdura o conflito interno e os quadros partidários nunca se aguentam durante muito tempo.

Com base numa rigorosa investigação jornalística de mais de quatro anos, Alexandre R. Malhado leva-nos numa viagem pelos bastidores do Chega, o partido de direita radical que nunca quis aceitar o rótulo de extremista - mas que não consegue deixar de pisar a linha. Através da análise de documentos exclusivos e da realização de dezenas de entrevistas, o jornalista de investigação traça a genealogia de um partido com um modus operandi bem definido: chegar ao poder, custe o que - e a quem - custar. No fim, só mesmo André Ventura não pode cair.

Um livro indispensável para compreender como o Chega se tornou a terceira maior força política de Portugal.

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Autor

Alexandre R. Malhado

Nasceu em 1993, e é jornalista de investigação na revista SÁBADO. Escreve sobre política, justiça e segurança - e sobre tudo o que seja uma história por contar.

Deu os primeiros passos na profissão em 2015, no Observador, e juntou-se à redação da SÁBADO em 2016, onde trabalha desde então. Em abril de 2021, ajudou a fundar o Semanário Novo.

Em 2020, fez parte da equipa que venceu o Grande Prémio de Jornalismo Económico da Universidade Nova/Banco Santander com a investigação «O Grande Assalto ao Banco do Estado».

Além de jornalista, é doutorando em Ciência Política na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa e leciona, na Universidade Católica Portuguesa, a cadeira de formação doutoral Dealing With Journalists.

Apaixonado por música, desde o rock ‘n’ roll do pai à soul motown da mãe, colabora regularmente com o site altamont.pt.

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