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Sinopse

António Piedade começa por um diálogo sobre um aniversário entre uma menina de doze anos e o seu avô, no qual um jogo de números serve para mostrar a intemporalidade das proposições matemáticas. No texto seguinte, uma mãe que, inquirida pela filha sobre o aparecimento dos peixinhos num lago, lhe explica a semelhança entre a sua história pessoal e a dos peixes que está a ver: “Na alvorada do teu quarto dia chegaste ao interior do meu útero, e, na partitura do teu desenvolvimento, já estavas no estado de blastocisto. Ou seja, tu eras um conjunto de mais de 64 células.”. No texto seguinte, assistimos à conversa entre Joana e o seu irmão mais velho sobre a sucessão das estações do ano na Terra... ou em Marte (“Há Primavera em Marte?”). Depois, é outra menina que resolve, no Dia Mundial da Música, ir escutar os sons da Natureza. No texto seguinte, “Cores do Outono”, não há diálogo, mas o leitor pode deliciar-se com uma descrição poético-científica da queda das folhas. Sente-se a presença de Gedeão, o autor de “Lágrima de Preta” em “O que tem a tua lágrima?”, um diálogo entre Rui e o seu tio. Depois, Patrícia interroga-se sobre os elementos químicos dentro de si: ela tem 33 quilogramas de moléculas de água, combinações de hidrogénio e oxigénio. A invocação de Gedeão volta em “O tio Antão”, uma conversa entre tio e sobrinho, no qual o primeiro transmite a ideia de movimento, por exemplo de um berlinde. Em “Um relógio que flui dentro de ti!”, Henrique observa ao microscópio uma gota de sangue, motivado por um artigo da Nature. Os dois textos que se seguem referem-se aos prémios Nobel de 2010 e 2011, apresentados sob a forma de metáforas ferroviárias. Na sequência surge Helena com uma flor na mão, um “bem-me-quer”, que é surpreendida por um amigo. No texto seguinte aparece o único personagem de fantasia, Etolas, o “arquitecto de minérios”. Na continuação dá-se um regresso à matemática, com o “Diálogo de zeros”, literalmente uma conversa entre zeros, e “Doze Anos”, onde Ana conta pelos dedos. Para terminar, o avô Jaime e os seus dois netos gémeos celebram os 60 anos ao mesmo tempo do avô e da estrutura do ADN, já que Jaime nasceu no ano, 1953,  em que Watson e Crick identificaram a famosa dupla hélice.

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Autor(es)

Maria Pimentel

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António Piedade

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