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Das Trincheiras com Saudade

Marques, Isabel Pestana

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Sinopse

«De noite é que é o inferno. […] os telefones retinem, os estafetas põem-se a andar e o S.O.S. sobe ao céu, no vinco luminoso dos very-lights […] até que se apagam e o mundo é apenas escuridão. […] Ouve-se o crac-crac das metralhadoras que o boche despeja e que nós despejamos. E transida, bafejando as mãos, sem sono, a gente escuta os ecos e o nosso coração doente como um velho relógio tonto oscilando entre a saudade dos que estão longe e a ideia de morrer ali, armado e equipado, sonolento e triste, com um cão sem forças.» Albino Forjaz Sampaio, oficial português na Flandres.

A partir de Janeiro de 1917, o cais de Alcântara assiste aos sucessivos embarques de tropas portuguesas rumo à Flandres. Em França reúnem-se aos aliados ingleses para combaterem, na I Guerra Mundial, contra o inimigo comum: a Alemanha. A 2 de Abril de 1917, a coberto da bruma da madrugada, entram nas trincheiras os primeiros soldados portugueses que iriam participar na campanha da I Guerra Mundial, num total de 55 mil expedicionários. Na Flandres, em França, encontram um novo tipo de guerra. Enfrentam o frio, a lama pegajosa, o barulho ensurdecedor dos bombardeamentos, habituam-se ao «corned beef» que os fazia suspirar pelo bacalhau e o pão escuro nacional, adoecem, sentem medo, desolação e cansaço. Na frente de batalha, combatem ao lado dos ingleses, com coragem e heroísmo, outros desertam ou são aprisionados pelos alemães, e nos momentos de descanso aproveitam para fugir ao terror dos ataques, jogando às damas, cantando, escrevendo cartas aos familiares ou namorando com francesas, belgas e inglesas, mesmo sem saber uma palavra do seu idioma.

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Autor

Marques, Isabel Pestana

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