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Sinopse

«Passar da leitura à crítica é mudar de desejo, é deixar de desejar a obra para desejar a própria linguagem. Mas, pelo mesmo acto, é também remeter a obra para o desejo da escrita, que a gerou. Assim gira a fala em torno do livro: ler, escrever, de um desejo para outro caminha toda a leitura. Quantos escritores não escreveram por terem lido? Quantos críticos não leram para escrever? Aproximaram os dois bordos do livro, as duas faces do signo, para que daí saísse uma só fala. A crítica é apenas um momento dessa história em que entramos e que nos conduz à unidade – a verdade da escrita.» RB

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Autor

Roland Barthes

Linguista, semiólogo e crítico, ROLAND BARTHES, figura destacada do movimento estruturalista, classifica o seu próprio trabalho como o de um «ser da linguagem»: “É a linguagem, em todos os níveis (da frase ao discurso) e através das diversas formas (artes, literaturas, sistemas), que sempre me tem interessado, que eu sempre tenho desejado.”
ROLAND BARTHES nasceu em 1915 em Cherburgo,mas foi em Paris que fez os seus estudos liceais e universitários. No final dos anos 30 termina a sua licenciatura em Clássicas, funda o Grupo de Teatro Antigo (com o qual viaja à Grécia) e obtém um diploma de Estudos Superiores sobre a tragédia grega. Em 1943 recebe o último certificado de licenciatura em Gramática e Filologia e, após 5 anos de permanente estadia em sanatórios devido a uma lesão pulmonar, estabelece-se como bibliotecário-adjunto e, depois como professor, no Instituto Francês de Bucareste e como leitor na Universidade desta cidade. De 1952 a 1962 foi sucessivamente leitor na Universidade de Alexandria, no Egipto; estagiário de investigação no CNRS, no campo da lexicologia; conselheiro literário nas Editions de l’Arche e agregado de investigação no CNRS, no campo da Sociologia. Já no início da década de 60, colaborou na VI Secção da École Pratique des Hautes Etudes como chefe de trabalhos, no âmbito das ciências económicas e sociais, e foi director de estudos, na mesma Escola, referentes à “sociologia dos signos, símbolos e representações”. Em 1974 é proferida a “Lição de Abertura”, da cadeira de Semiologia Literária, no Colégio de França (publicada sob o título de Lição).
Edições 70 já publicou grande parte da obra de Roland Barthes: O Grau Zero da Escrita, Elementos de Semiologia; Mitologias; Ensaios Críticos; Crítica e Verdade; Sistema da Moda; S/Z; Sade, Fourier Loiola; O Óbvio e o Obtuso; Roland Barthes por Roland Barthes; Fragmentos de um Discurso Amoroso; Lição; A Câmara Clara; O Prazer do Texto precedido de Variações sobre a Escrita; Diário de Luto; Cadernos da Viagem à China.

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