Fátima Bettencourt

Fátima Bettencourt nasceu em Santo Antão, mas é em S. Vicente que cresce e estuda o liceu. Em Lisboa faz o Curso do Magistério Primário, tendo exercido a profissão de professora em algumas ilhas do país e também em Portugal, Angola, Guiné-Bissau para terminar a carreira em Cabo Verde na Rádio Educativa. Como atividade paralela exerceu a de jornalista radiofónica como produtora e apresentadora de programas em Cabo Verde, Angola e Guiné-Bissau. É membro da Associação de Escritores e membro fundador da Academia Cabo-verdiana de Letras a cuja direção pertence.
Foi galardoada com o Prémio Eugénio Tavares da Crónica Jornalística pela AEC em 2006. Foi condecorada em 2005 pelo Governo de Cabo Verde com a medalha de Mérito Cultural e em 2010 pelo Presidente da República com a medalha do Vulcão pela atividade desenvolvida na área da cultura. Homenageada na Praia pela OMCV e ICIEG pelo valioso contributo na luta pelo empoderamento da Mulher em Cabo Verde, em 2011.
Homenageada em Mindelo pela Academia Cabo-verdiana de Letras e o CCM pelo excelente contributo na área da Cultura, em abril de 2021.
Homenageada no Primeiro EILLAP – Encontro Internacional Lusófono de Literatura, Arquitetura e Património, e, em Mindelo, pelo Governo de Cabo Verde e pela Câmara Municipal, com uma silhueta num jardim público da cidade, em julho de 2024.
É autora dos livros: Semear em Pó, contos (1994); A Cruz do Rufino, infantojuvenil (1996); Um Certo Olhar, crónicas (2001); Antologia de ficção dos Pós-claridosos (participação – 2002); Mar – Caminho Adubado de Esperança, contos (2006); Lugar de Suor, Pão e Alegria, crónicas (2008); Elas Contam, antologia (participação – 2008); Claridade – A Palavra dos Outros, compilação de estudos, críticas e comentários sobre o Movimento Claridoso e seus protagonistas (Recolha e Organização – 2010); Prosas Soltas, compilação de textos (2016); Sonhos & Desvarios, contos (2019); O Sapatinho Mágico, conto infantil (2019) e Humbertona: Minha Vida, o tempo & o modo, biografia (2025).