Colette

A exuberante Sidonie-Gabrielle Colette (1873–1954) abalou a sociedade francesa do fim de século. Criadora de personagens memoráveis, reinventou-se constantemente, desafiando todo o tipo de convenções. Aos quarenta anos, dizia ter vivido à altura dos seus desejos: enfeitiçara Paris como ícone bissexual da Belle Époque, coleccionara amantes e gatos, divórcios e êxitos no music-hall. Legou-nos dezenas de romances e novelas, entre as quais La Vagabonde (1910) e La Naissance du Jour (1928), que lhe valeram elogios de Marcel Proust e André Gide. Férrea defensora da escrita, da vida e do amor sem entraves, questionou a hierarquia tradicional dos sexos e firmou-se como cronista da existência feminina.  


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