Alphonse Daudet

Alphonse Daudet (Nimes, 1840 – Paris, 1897) foi um romancista, poeta e dramaturgo francês.
Por dificuldades financeiras familiares, interrompeu os estudos no liceu de Lyon para trabalhar como vigilante de um colégio. Com a ajuda do irmão, aos 18 anos vai para Paris, dando início à sua vida literária. Tendo já publicado uma colectânea de versos ("Les Amoureuses", 1858), consegue emprego no "Le Figaro" e como secretário do Duque de Morny, ministro de Napoleão III. Em 1862 lança um volume de contos, "Le Roman du Chaperon Rouge". Torna-se íntimo de Goncourt e Emile Zola.
Em 1866, publica Lettres de Mon Moulin, que coloca Daudet como um dos grandes escritores do seu tempo.
Alistou-se e defendeu Paris (1870) durante o cerco das tropas prussianas à cidade (Guerra Franco-Prussiana), adquirindo experiência bélica. Por problemas de saúde, viajou pela Argélia, onde se inspirou para escrever "Tartarin de Tarascon", em 1872.
A seguir escreveu dois romances de grande valor literário, "Fromont Jeune et Risler Ainé" (1873, premiado pela Academia Francesa) e "Jack" (1876), este o mais comovente e realista dos seus romances. Filiou-se à escola naturalista, produzindo obra variada e satírica, retratando as personagens da vida parisiense.
Morreu em 1897, depois de anos de sofrimento, por conta de doença cerebral. Está sepultado no Cemitério de Père-Lachaise (Paris).