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As Trevas e Outros Contos

Leonid Andréev

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Sinopse

As Trevas e Outros Contos é uma viagem pelo universo de Leonid Andréev, onde, em cada recanto, espreitam os temas de eleição do autor e as suas obsessões. Neste punhado de textos intensos, alternam o quotidiano num hospício, onde se esbate a fronteira entre a sanidade e a loucura («Os Fantasmas», 1904), a crónica da morte anunciada do mandante de um massacre («O Governador», 1905), a releitura da traição de «Judas Iscariotes» (1907) e um retrato cru da sexualidade numa sociedade hipócrita («No Nevoeiro», 1902), que lhe valeu numerosas acusações de imoralidade – e elogios de Tchékhov. «As Trevas» (1907), conto que abre a colectânea e tido por um dos favoritos do autor, aproxima-nos do dilema de um bombista ingénuo e idealista, que, ao refugiar-se num prostíbulo antes do derradeiro atentado, se divide entre o fanatismo e um amor abnegado.

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Autor

Leonid Andréev

Leonid Andréev (1871-1919), génio louco e revoltado, é um dos autores mais importantes da literatura russa do século XX, famoso por obras como Os Sete Enforcados (1904) e O Riso Vermelho (1908). Leitor voraz de Schopenhauer, Dostoiévski e Nietzsche, estudou Direito em São Petersburgo e Moscovo, e cedo se tornou prisioneiro do álcool e de tendências suicidas. Foi dramaturgo, fotógrafo e militante anticzarista, e laços de amizade o uniam a Gorki, com quem se desentendeu devido à publicação do conto «As Trevas». Legou-nos a sensibilidade desenfreada de uma escrita que vai ao osso, uma obra magistral pautada pelo fatalismo e uma voz premonitória que ecoa na modernidade e nos seus condenados e algozes. Intitulava-se um apóstolo da auto-aniquilação, versando como ninguém o caos do mundo e a loucura e as tragédias do seu semelhante. Encarava o terror bolchevique como um mal absoluto e exilou-se na Finlândia, onde morreu só e na penúria. A sua obra foi censurada pelas autoridades soviéticas até ao final dos anos 50.

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