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Sinopse

«o senhor Deus todo-poderoso revelou-me que face à cobarde cegueira dos reis, dos príncipes e dos cavaleiros convém que as crianças cristãs façam graça e caridade à cidade de Jerusalém que está nas mãos dos turcos infiéis, porque mais fortes do que todos os poderes na terra e no mar a fé confiante e a inocência das crianças são capazes de realizar asmaiores maravilhas»

O valor que As Portas do Paraíso tem é um tanto caleidoscópico; existe nele uma diversidade de intenções, sentimentos mais ou menos intencionais, que fazem lembrar um esquema cromático. Além disto, a forma como a narrativa se move parece ter o mesmo sentido e ritmo da vida humana que, não sabendo amiúde para onde se dirige, continua.
Na sua génese, o livro seguiu o seu caminho. Andrzejewski, na revista Nova Cultura, escreveu isto: «Eu tinha imaginado, durante muito tempo, que poderia abraçar neste livro a história inteira da Cruzada das Crianças. A presente edição d’As Portas do Paraíso devia apenas constituir o primeiro capítulo do romance, capítulo intitulado “A Confissão”. Só quando redigi o terceiro capítulo é que, por sugestão de dois amigos particularmente favoráveis a esse livro, me dei conta que esse primeiro capítulo representava em todos os aspectos um todo acabado, completo.» E catorze anos mais tarde, no dia 1 de Abril, registou assim no seu diário: «(…) penei três anos para escrever este livro, é verdade, arranjando de diferentes formas os fios temáticos enredados. Três semanas bastaram-me para o preparar, assim que tive o todo sob os olhos. Escrito não somente numa só frase mas, por assim dizer, de um só fôlego.»

[Diogo Ferreira] 


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Autor

Jerzy Andrzejewski

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