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As Minas de Salomão

Eça de Queirós

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Sinopse

Vertido para língua portuguesa em 1891, este romance de Rider Haggard tornou-se, de algum modo, um clássico da nossa literatura. Sob a graça e a magia da prosa de Eça de Queiroz, As Minas de Salomão ganham novos motivos de interesse e de atractivo. Eça de Queiroz imprimia sempre a cada uma das suas páginas um carácter inconfundivelmente original. As Minas de Salomão não escapa a essa regra. O seu êxito, por isso mesmo, ultrapassou o tempo em que surgiu. Enganar-se-ia quem imaginasse que Eça de Queiroz se limitou a traduzir Rider Haggard. Mais do que uma tradução, Eça efetuou uma verdadeira transposição em que a sua liberdade resultou numa criação original que encanta e seduz. Deste modo, pela pena de uma grande escritor, Rider Haggard alcançou entre nós uma notoriedade que de outro modo só dificilmente alcançaria.

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Autor

Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós, conhecido como Eça de Queirós ou Eça de Queiroz, (1845-1900). Um dos maiores escritores portugueses de toda a história e considerado o melhor realista português do século XIX. Em 1871, com a colaboração de Ramalho Ortigão, escreveu a novela policial "O Mistério da Estrada de Sintra". Em 1871, Eça de Queirós proferiu em conferência o tema "O Realismo Como Nova Expressão de Arte", no Cassino de Lisboa. Em 1875, publica o romance "O Crime do Padre Amaro", marco inicial do Realismo em Portugal, onde fez uma crítica violenta da vida social portuguesa, denunciando a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses. A crítica social unida à análise psicológica apareceria também no romance "O Primo Basílio", publicado em 1878, em "Mandarim", de 1880, e em "Relíquia", de 1887. Em 1888, foi nomeado cônsul em Paris, ano em que publica "Os Maias", considerado como a sua obra-prima. No romance observou-se uma mudança na atitude irreverente de Eça de Queirós, deixando-se transparecer os mistérios do destino e as inquietações do sentimento, as apreensões da consciência e os desequilíbrios da sensualidade. Surgia então uma nova fase literária, em que Eça deixava transparecer uma descrença no progresso. A partir de então, passou a manifestar a valorização das virtudes nacionais e a saudade da vida no campo, principalmente retratados nos romances "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras", no conto "Suave Milagre" e em diversas biografias religiosas.

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