Detalhes do Produto
- Editora: Colibri
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- Ano: 2022
- ISBN: 9789895662036
- Número de páginas: 314
- Capa: Brochada
Sinopse
As Tecnologias da Informação (e Comunicação) trouxeram consigo novos contextos de produção, gestão, preservação, comunicação e uso da infor- mação, mas também novos problemas, que exigem respostas e ferramentas distintas. Se outrora se procurava a autenticidade, ou melhor a sua presunção, nos próprios documentos de arquivo, sublinhando-se o seu valor probatório, hoje a garantia da presunção da autenticidade da informação de natureza arquivística é garantida pela informação de contexto, que lhe confere significado, fornecida pela (meta)informação de distintos tipos: administrativa, descritiva, estrutural, técnica, de preservação, de uso e, consequentemente, de direitos de uso. É a informação de contexto, na verdade, que garante a (presunção da) autenticidade da informação, transformando o vínculo arquivístico em vínculo informacional (termo cunhado por André Pacheco), pondo em evidência, através da representação da informação, o seu papel para a garantia de que a informação descrita é, de facto, o que a descrição diz ser. O contexto é a categoria que importa evidenciar, como sempre importou aos arquivistas, e que justifica a designação da mais recente norma produzida pelo Conselho Internacional de Arquivos, Records in Context (RiC). Assim se explica tanto a necessidade quanto a urgência da definição de metadados para a presunção da autenticidade da informação arquivística.
[Maria Cristina Vieira de Freitas & Carlos Guardado da Silva]
André Pacheco propõe um modelo de metadados (com uma estrutura de dados) para a autenticidade, focalizando-se na concetualização da repre- sentação da informação, precedida pela própria análise e discussão dos requisitos científicos e técnicos suportados numa revisão da literatura in- ternacional.
O tema da autenticidade não é novo. Dele faz eco o próprio artigo 3 do Código de Ética, do Conselho Internacional de Arquivos (1996), ao re- gistar que “os arquivistas preservam a autenticidade dos documentos nos trabalhos de tratamento, conservação e pesquisa”. Mas ganha nova dimensão em ambiente digital, ainda que já ali se compreendessem os “documentos eletrónicos ou informáticos”.
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