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Detalhes do Produto

Sinopse

Godofredo Alves, um negociante de comissões para o Ultramar, vive uma existência plácida entre os privilégios burgueses e a paixão incondicional pela bela Lulu, sua mulher. Ao surpreendê-la no dia do aniversário do seu casamento, Godofredo encontra-a nos braços de Machado, melhor amigo e parceiro de negócios. De honra ferida, planeia uma maneira de reparar os danos causados pela ofensa cometida: um duelo até à morte, um suicídio tirado à sorte, o que quer que fosse para sanar a ferida. Mas, como português de «brandos costumes», não haverá uma maneira de fechar os olhos à traição?

Este é o retrato acutilante da pequena burguesia de Lisboa que Eça projectou nestas páginas rápidas, publicadas apenas postumamente, em 1925. Ao episódio de Alves & C.ª juntam-se ainda neste volume as histórias «O réu Tadeu», «Um dia de chuva» e «Enghelberto».

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Autor

Eça de Queirós

José Maria Eça de Queirós, conhecido como Eça de Queirós ou Eça de Queiroz, (1845-1900). Um dos maiores escritores portugueses de toda a história e considerado o melhor realista português do século XIX. Em 1871, com a colaboração de Ramalho Ortigão, escreveu a novela policial "O Mistério da Estrada de Sintra". Em 1871, Eça de Queirós proferiu em conferência o tema "O Realismo Como Nova Expressão de Arte", no Cassino de Lisboa. Em 1875, publica o romance "O Crime do Padre Amaro", marco inicial do Realismo em Portugal, onde fez uma crítica violenta da vida social portuguesa, denunciando a corrupção do clero e a hipocrisia dos valores burgueses. A crítica social unida à análise psicológica apareceria também no romance "O Primo Basílio", publicado em 1878, em "Mandarim", de 1880, e em "Relíquia", de 1887. Em 1888, foi nomeado cônsul em Paris, ano em que publica "Os Maias", considerado como a sua obra-prima. No romance observou-se uma mudança na atitude irreverente de Eça de Queirós, deixando-se transparecer os mistérios do destino e as inquietações do sentimento, as apreensões da consciência e os desequilíbrios da sensualidade. Surgia então uma nova fase literária, em que Eça deixava transparecer uma descrença no progresso. A partir de então, passou a manifestar a valorização das virtudes nacionais e a saudade da vida no campo, principalmente retratados nos romances "A Ilustre Casa de Ramires" e "A Cidade e as Serras", no conto "Suave Milagre" e em diversas biografias religiosas.

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