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Sinopse

A situação é a seguinte: De um lado o mundo ocidental institucional, com o seu pensamento analítico que só vê a superfície - um formulário no qual uma pessoa é um número e as perguntas pretendem definições precisas. Do outro, um mundo vivo, da alma das coisas, no caso africano, mas poderia ser de uma Europa que cada vez menos existe. Mas deixemos que o próprio autor, Erik Orsenna, apresente a obra:

"A Senhora Bâ nasceu em 1947 nas margens do rio Senegal. Filha de Ousmane, ferreiro, subdirector da cascata e de Mariama, "tradicionalista", isto é, conhecedora de todas as coisas do passado. A Senhora Bâ ama o conhecimento. Para encontrar o seu neto preferido desaparecido em França, engolido pelo ogre do futebol, apresenta um pedido de visto. Que lhe recusam. Então ela dirige-se ao Presidente da República Francesa. Uma a uma responde a todas as perguntas constantes do formulário oficial 13-0021. Mas nunca ninguém conseguiu encerrar a Senhora Bâ num determinado quadro.

Apelido, nome próprio, local de nascimento? A Senhora Bâ conta a infância encantada à beira do rio, o amor do pai, a aprendizagem das aves… Situação da família? A Senhora Bâ conta a sua grande e dolorosa paixão pelo seu belíssimo marido Peul. Filhos? A Senhora Bâ fala dos seus oito filhos e da estranha "doença da bússola" que os ataca"…

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Autor

Erik Orsenna

Nascido em 1947, Erik Orsenna é escritor, economista, membro da Academia Francesa e especialista em desenvolvimento sustentável do ambiente, da agricultura e das economias emergentes. Após estudos de filosofia, ciência política e economia, foi professor de Finanças Internacionais e de Economia do Desenvolvimento na Universidade de Paris I e na École normale supérieure de Paris. Conselheiro cultural do presidente Mitterrand de 1983 a 1984, foi assessor de Roland Dumas para as questões africanas no Ministério dos Negócios Estrangeiros no início dos anos 1990. Nomeado conselheiro de Estado em 2000, integra o Alto Comissariado para a Francofonia e é embaixador do Instituto Pasteur. Autor de numerosas obras, ensaios e romances, recebeu o Prémio Goncourt por L'Exposition coloniale em 1988, o Prémio Joseph-Kessel por L’Avenir de l’eau em 2009 e o Grande Prémio da Sociedade de Geografia de França pelo conjunto da sua obra em 2021. Preside à associação Iniciativas para o Futuro dos Grandes Rios. 

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