Partilhar

A República Possível (1910-1926)

Trajectos

Fernando Pereira Marques

Disponível



Desconto: 10%
11,70 € 13,00 €
Wishlist Icon

Poderá gostar

Desconto: 10%
14,23 € 15,80 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
10,98 € 12,20 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
27,00 € 30,00 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
13,05 € 14,50 €
Wishlist Icon
Desconto: 10%
12,55 € 13,95 €
Wishlist Icon

Sinopse

A situação em Portugal entre 1910 e 1926 não foi muito diferente da generalidade de situações coetâneas noutras sociedades europeias, do ponto de vista da radicalização da conflitualidade social e da instabilidade política. É, pois, redutor atribuir a queda da I República a «erros», a «faltas», a «desvios» – segundo as versões benignas de tipo historicista –, ou à perversidade «jacobina», «anticlerical», ou até «autoritária» dos políticos republicanos, segundo as versões de outros historiadores.
Em termos mais simples, não foi a balbúrdia de que falam alguns textos referindo-se a esse período, o caos ou a catástrofe que a propaganda salazarista descrevia ou que ainda vários sustentam, nem foi uma «Cousa Santa» traída por militares e por um ditador perverso.
Foi a «República possível» no contexto da sociedade portuguesa com as suas características e problemáticas específicas, um processo complexo, mas modernizador que a ditadura militar e o salazarismo travaram eficazmente.

Ler mais

Autor

Fernando Pereira Marques

Fernando Pereira Marques (1948) diplomou-se na École des Hautes Études en Sciences Sociales (EHESS) de Paris. É doutor de Estado em Sociologia pela Universidade Jules Verne/Picardie (Amiens-França), foi professor catedrático convidado na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, onde dirigiu o 2.º Ciclo de Ciência Política, e é investigador integrado no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa (IHC). Entre outros cargos, foi deputado à Assembleia da República, dirigente nacional do Partido Socialista, membro da delegação portuguesa na União da Europa Ocidental (UEO) e na Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa. É autor de várias obras nas áreas do ensaio e da investigação, e é director da revista Finisterra (fundada por Eduardo Lourenço). Membro da Liga de União e de Acção Revolucionária (LUAR), foi preso durante uma operação em 1968, tendo cumprido três anos de reclusão. Sobre essa organização, publicou, na Colecção Ephemera da Tinta-da-china, os livros Uma Nova Concepção de Luta (2016) e O Desejo de Revolução (2024).

Ler mais