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Um trabalho que se pretendeu rigoroso e original, de levantamento e investigação do papel do Ensino Popular desde os finais do século XIX até por volta do início da década de 20, acompanhando a situação política e social dessa época. A implantação e desenvolvimento das Universidades Populares em vários pontos do país, a ligação que houve com o movimento da Renascença que depois surgiu já durante a 1.a República, e a intervenção de várias personalidades desse grupo cultural sobre o Ensino e a sua função nesses tempos de profunda mudança. A importância de publicações como A Águia e Vida Portuguesa entre outros boletins e periódicos ligados a essa actividade educativa e cultural tal como as várias conferências realizadas, e a adesão popular que tiveram.
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“... O desenvolvimento do ensino popular estava ligado à democratização do ensino, como acontecia noutros países da Europa como a França e a Inglaterra. Procurava-se com o contributo dos meios académicos e dos intelectuais, combater o atraso cultural da população nacional. No final do século XIX, as associações populares contribuíram para dar instrução com um papel de intervenção cultural. Assim, pretendia-se que a sociedade se mostrasse mais esclarecida e culta, com um verdadeiro espírito crítico sobre os problemas do seu quotidiano, e com uma forma construtiva de os tentar resolver, sendo que algumas dessas tentativas foram de curta duração e acabaram por ficar esquecidas num momento particularmente conturbado da nossa sociedade.”
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