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Sinopse

«A queda d’um anjo. O Sr. Campos Junior, conhecido livreiro - editor desta cidade, acaba de editar o lindo romance de Camillo Castello Branco - A queda d’um anjo.» (A Revolução de Setembro, 29 de Dezembro de 1865) Com a data de 1866, celebramos 150 anos de obra-chave da ficção camiliana. A crítica falou de «um romance completo, um romance logicamente deduzido, um romance em que ha um typo principal, cujo caracter se desenvolve a pouco e pouco, um typo em torno do qual se agrupam, a differentes distancias e em differentes planos, os vultos secundários [...]. Por estas differentes qualidades, é A Queda d’um anjo o melhor romance comico de Camillo, e, considerado absolutamente, um dos seus melhores romances.» (Pinheiro Chagas, Jornal do Commercio, 10 de Março de 1866)
Ernesto Rodrigues, que editara o texto em 2001, confronta-o, agora, com as três edições em vida do Autor e outras três póstumas, revendo prefácio e actualizando bibliografia.

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Autor

Camilo Castelo Branco

Nasceu em 1825, em Lisboa, e faleceu em 1890, em S. Miguel de Seide (Famalicão). Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia- -se nas letras em 1845 e em 1851 publica o seu primeiro romance, Anátema. Em 1860, na sequência de um processo de adultério desencadeado pelo marido de Ana Plácido, com quem mantinha um relacionamento amoroso desde 1856, Camilo e Ana Plácido são presos, acabando absolvidos no ano seguinte por D. Pedro V. Entre 1862 e 1863, Camilo publica onze novelas e romances, atingindo uma notoriedade dificilmente igualável. Tornou-se o primeiro escritor profissional em Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do romantismo em Portugal, autor de obras centrais na história da literatura nacional, como Amor de Perdição, A Queda dum Anjo e Eusébio Macário, Camilo Castelo Branco, cego e impossibilitado de escrever, suicidou-se com um tiro de revólver a 1 de Junho de 1890.


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