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A Opereta dos Vadios

Francisco Moita Flores


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Sinopse

De repente, o País ficou de sobrolho carregado. Zangado. A bancarrota revolveu os intestinos da política e entregou ao Povo um sarilho cheio de fome. A democracia, com a barriga cheia de teias de aranha, desatou a vomitar vermes. De testa franzida. Fazedores de milagres. Gente que perdeu a virtude do riso. Portugal transformou-se num protectorado alemão e o Zé Francisco, velho anarquista, exilado em Paris, com os seus amigos de sempre, vindos de todos os lados da política decidiram criar um novo partido político, dispostos a ganhar as próximas eleições. Um grupo de vadios intelectuais, sem eira nem beira, olhando desesperados para os sonhos antigos desfeitos em cinzas. E avançam, munidos de armas terríveis. A mais letal de todas elas é a gargalhada. Sem programa político, que é caro e ninguém lê, distribuem arroz PUN, provocam o riso e os vadios riem de si próprios. A democracia dos homens sisudos e sérios, cheia de cangalheiros formatados no mesmo fato de ideias feitas, estremece. A Direita e a Esquerda, ou vice-versa, embasbacam perante este movimento que sacode o país e lhe mata a fome. No meio da desorientação a polícia erra os alvos e os comentadores estrebucham quando são confrontados com um bando de bem dispostos.

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Autor

Francisco Moita Flores

FRANCISCO MOITA FLORES é dos autores de língua portuguesa mais conhecido quer pela sua obra literária: A Fúria das Vinhas, Segredos de Amor e Sangue, A Opereta dos Vadios, Mataram o Sidónio!, O Mensageiro do Rei, O Mistério do Caso de Campolide e Os Cães de Salazar, que deu origem à série O Atentado, entre muitos outros títulos; quer pelos brilhantes trabalhos para cinema e televisão, onde se recordam A Ferreirinha, Ballet Rose, Alves dos Reis, O Processo dos Távora e O Bairro, além da adaptação de clássicos, nomeadamente de Eça de Queirós, Júlio Dinis e Aquilino Ribeiro.

Mestre na arte dos diálogos, dá corpo e alma às personagens à medida que desenvolve a narrativa dramática, assumindo em cada romance a sua dimensão humanística e de intervenção cívica através de uma narrativa simples carregada de duplo sentido.

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