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Sinopse

Todos os oito de Fevereiro às nove em ponto da noite, Ema Pereira, vestida para sair, sentava-se entre os agapantos violeta do jardim e permanecia uma, duas e até três horas esquadrinhando as estrelas do sul, esperando a aparição de um homem.

Boa parte dos habitantes do povoado sabia muito bem porque o fazia. Excepto o seu marido, o grande imbecil Aníbal Montero. Exactamente à hora em que ela levava a cadeira para o jardim, ele emborrachava-se com genebra, brincava com o copo e vangloriava-se frente aos fregueses do bar Euskalduna de ter contribuído com o seu grão de areia, para derrotar e expulsar da aldeia os filhos do maligno, “os demónios da estepe comunista”, como habitualmente lhes chamava. Porém, ele não fazia a menor ideia do que se passava com a sua mulher nesse dia, às nove da noite.

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Autor

Mario Delgado Aparaín

Mario Delgado Aparaín nasceu em Florida, no Uruguai, em 1949. Escritor, professor e jornalista. Autor de três livros de contos, Las llaves de Francia (1981), Causa de buena muerte (1982) e La leyenda del Fabulosísimo Cappi y otras historias (Alfaguara, 1999); e de cinco romances, Estado de gracia (1983), El día del cometa (1985), A balada de Johnny Sosa (1987), Por mandato de madre (Alfaguara, 1996) e Alívio de luto (Alfaguara, 1998). O livro A balada de Johnny Sosa ganhou o Prémio Municipal de Literatura em 1988. Foi editado em Espanha e traduzido no Brasil, Holanda, França, Itália, Alemanha, Portugal e Grécia.

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