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Sinopse

"Numa tarde da primavera do ano de 1509, a pacatez de Almada é sobressaltada…

Zeferino, um antigo degredado, regressa da Índia e encontra a sua esposa casada com o sobrinho do alcaide; o degredado percebe então que a sua morte tinha sido anunciada havia sete anos. E, embora seja atirado de novo para os calabouços, Zeferino não desiste da sua Filipa. No mesmo dia começam a chegar à vila Gil Vicente e os atores que iriam representar dentro de poucas semanas o Auto da Índia. A protagonista do auto é uma cristã-nova, de memórias tristes, que tem o seu marido na Índia. Entretanto, o desassossego toma conta da vila: Vasco de Melo, chefe dos espiões d’el-rei, e os seus auxiliares montam o cerco a um pirata e em poucos dias ocorrem quatro assassinatos, envoltos num mistério insolúvel; a única pista é uma velha, logo transformada em bruxa, mas o alcaide também levanta suspeitas. Finalmente, a vila sossega e a rainha D. Leonor assiste à estreia do Auto da Índia sem saber que perto de si está a pessoa responsável pelos terríveis quatro crimes que atemorizaram a vila…

«Em 1509, Gil Vicente produziu e apresentou, em Almada, o Auto da Índia para a rainha D. Leonor, viúva de D. João II. Esta peça teatral constitui o primeiro texto literário sobre o processo da Expansão Portuguesa. Sendo o primeiro texto sobre um processo que já era entendido e apresentado no país e no estrangeiro como uma epopeia gloriosa, não versa, contudo, sobre os feitos dos portugueses. Nada sabemos sobre as razões que motivaram Gil Vicente a fazer esta escolha, assim como nada sabemos sobre a produção do auto. Temos apenas o texto que foi representado perante D. Leonor, que era protetora do autor, e a informação de que foi representado em Almada. É este o legado da História. Segue-se o romance!»

Do Preâmbulo"


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Autor

João Paulo Oliveira e Costa

João Paulo Oliveira e Costa nasceu em Lisboa a 1 de abril de 1962. É professor catedrático de História da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa desde 2009. É diretor do Centro de História d'Aquém e d'Além-Mar (CHAM) e tem uma vasta obra historiográfica em que se destacam as obras O Japão e o Cristianismo no Século XVI. Ensaios de História Luso-Nipónica (1999), Henrique, o Infante (2009), Mare Nostrum - Em Busca de Honra e Riqueza (2013) e História da Expansão e do Império Português (coordenador e coautor, 2014). Foi presidente da Associação de Amizade Portugal-Japão (2000-2005), tendo sido recentemente condecorado pelo Imperador do Japão com a Ordem do Sol Nascente.

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