A vida na cidade ia de mal a pior.
Discussões, mau-humor, impaciência cresciam.
A cidade deixou de sorrir e de sonhar.
Como em terra de tristes quem tem um sorriso é rei, um vendedor de sorrisos viu naquela cidade uma boa oportunidade de negócio!
Para lá se dirige com a sua mercadoria: sorrisos! Será que a cidade voltou a sorrir e a sonhar?
Vem connosco nesta busca da alegria, dos afetos e do sonho!
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Milu Loureiro
Milu Loureiro nasceu nos dias longos e quentes do verão, numa vila da Beira Alta, Aguiar da Beira.
No colégio da vila, fez os seus estudos até ao atual nono ano.
Após o Ensino Secundário, no então Liceu Nacional de Lamego, ingressou na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, onde se licenciou em Filologia Românica. Apaixonou-se pela cidade do Mondego e é aí que vive.
Concluído o curso, dedicou-se ao que sempre gostou de fazer: ensinar.
Desempenhou, durante alguns anos, a função de Professora Bibliotecária e foi nessa missão que redescobriu a paixão pelas histórias. Foi na Biblioteca Escolar, a contar histórias aos mais pequenos, que esta paixão se reacendeu.
Passar ao ato de escrita foi um passo. As histórias começaram a surgir, a tomar forma.
Deixou o ensino para se dedicar à escrita, ilustração, narração oral, confeção de tapetes narrativos, aventais e livros de pano. Como alguém escreveu sobre a sua obra:
“Se a palavra texto, etimologicamente, significa também tecido, as histórias de Milu Loureiro não poderiam estar mais perto da raiz etimológica da palavra. Com mantas, aventais e livros feitos de retalhos, a tessitura da narrativa constrói-se duplamente: através do enredo ou trama e através dos tecidos que são o material em que se inscrevem as suas histórias.”
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