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5.ª Divisão MFA: Revolução e cultura

Manuel Begonha

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Sinopse

Como afirma Manuel Begonha, «imediatamente após o 25 de Abril, era admissível que existisse uma certa perplexidade, senão desconfiança, relativamente ao papel dos militares na revolução, atendendo a que, num passado recente, apareciam como um dos sustentáculos do regime, não sendo despiciendo o respectivo envolvimento na Guerra Colonial». Por outro lado, como se afirma na 1.ª diretiva do Estado Maior General das Forças Armadas (EMGFA), as Forças Armadas devem «actuar politicamente, com uma presença efectiva de militares junto da população, a qual permitirá o esclarecimento das razões que levaram o país à situação lamentável em que nos encontrámos, com base no esclarecimento do Programa do MFA, e possibilitará a discussão das vias do futuro, criando condições para uma ampla participação do povo na vida nacional».
As Forças Armadas, responsáveis pelo golpe militar que derrubou a ditadura, perante a ausência de liberdade de informação e reunião que caracterizava o regime anterior, acrescendo a uma ainda incipiente organização das forças e partidos políticos, sentiram-se na obrigação de desencadear ações de informação e dinamização cultural que preparassem a população para uma intervenção cívica e uma participação ativa nos atos eleitorais e na construção da democracia. // A 5.ª Divisão foi a estrutura constituída para desempenhar essa missão, através da intervenção dos seus diversos departamentos.
[do Prefácio de José Aranda da Silva].

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Autor

Manuel Begonha

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