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Detalhes do Produto

Sinopse

Ao tentarmos resolver os assustadores problemas que se nos deparam no mundo actual, naturalmente recorremos àquilo que melhor fazemos. A nossa actuação tem por base a força, e a nossa força é a ciência e a tecnologia. Para contermos a explosão demográfica procuramos melhores métodos de controlo da natalidade. Ameaçados por um holocausto nuclear, criamos forças de dissuasão mais poderosas e sistemas de mísseis antibalísticos. Tentamos proteger o mundo da fome através de novos alimentos e melhores métodos de cultivo. Depositamos esperança num futuro em que o aperfeiçoamento dos serviços sanitários e da medicina controle as doenças; melhores condições de habitação e transporte resolvam os problemas dos guetos e novos meios de redução e eliminação dos detritos detenham a poluição ambiental. Podemos apontar realizações notáveis em todos esses campos e não constitui surpresa que procuremos expandi-las. Todavia, a situação evolui inflexivelmente para pior e é desalentador verificarmos que se avolumam os erros da própria tecnologia. As medidas sanitárias e a medicina agravaram os problemas das populações; a guerra adquiriu uma nova feição de horror com a invenção das armas nucleares e a busca de uma felicidade opulenta é em grande parte responsável pela poluição. Em suma, precisamos de alterar consideravelmente o comportamento humano, mas não poderemos fazê-lo recorrendo exclusivamente à física e à biologia, por mais esforços que fizermos. Em vez de se promover a liberdade e a dignidade como bens pessoais deveríamos concentrar-nos no ambiente físico e social em que as pessoas vivem, condição sine qua non para que se atinjam os propósitos da luta do homem pela liberdade e pela dignidade.

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Autor

B. F. Skinner

O professor BURRHUS FREDERIC SKINNER, um dos mais controversos psicólogos da actualidade, nasceu na Pensilvânia, nos E.U.A., em 1904. Em 1931 doutorou-se em Psicologia pela Universidade de Harvard, onde ficou a fazer investigação até 1936. Depois foi ensinar para a Universidade de Minnesota, em 1945 para a de Indiana e a partir de 1948 exerceu o seu magistério na Universidade de Harvard. Psicólogo da escola behaviorista, tornou-se muito conhecido e discutido pelas suas propostas e pela prática de uma tecnologia para o comportamento humano. Diplomado por diversas universidades americanas, membro de vários institutos e associações ligadas à investigação psicológica, escreveu inúmeros livros de Psicologia. Faleceu em 1990, vítima de leucemia.

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