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Sinopse

De débil constituição física e gago de nascença, Mizoguchi é o único filho de um padre Zen de uma localidade remota do Japão. Ao longo de toda a sua vida, Mizoguchi sente-se diminuído e complexado com a sua gaguez, o que o leva a isolar-se dos outros e do mundo.
Quando chega o momento, vai estudar para padre no Templo Dourado, em Kyôtô, cumprindo o desejo do pai.
Desde cedo preocupado com a Beleza, Mizoguchi vem a desenvolver com o templo uma relação de dependência obsessiva, que constitui um outro obstáculo à sua interacção com o mundo exterior. Para ele, o Templo Dourado era a encarnação última e suprema da Beleza, conceito que esmaga toda a existência de Mizoguchi.
Com a Segunda Guerra Mundial e o Japão do pós-guerra como cenário, O Templo Dourado é quase um monólogo interior que espelha a repressão e a obsessão de Mizoguchi, das quais este se liberta num final preverso.

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Autor

Yukio Mishima

Yukio Mishima, novelista e dramaturgo, pseudónimo de Kimitake Hiraoka, nasceu em Tóquio em 1925 e suicidou-se de forma mediática, praticando o ritual japonês seppuku, a 25 de novembro de 1970, manifestando assim a sua discordância perante o abandono das tradições japonesas e a aceitação acrítica de modelos consumistas ocidentais. O idealismo que enforma a sua obra e conduzirá a sua vida está enraizado no tradicionalismo militar e espiritual dos samurais, e a sua conceção da arte liga-se a um elevado culto da alma e do corpo. Mishima é um dos mais conhecidos escritores japoneses, várias vezes apontado como candidato ao Prémio Nobel da Literatura, e autor de obras inesquecíveis como Confissões de Uma Máscara (1948), O Templo Dourado (1956) ou O Marinheiro Que Perdeu as Graças do Mar (1963).


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