Celeste Caeiro ficou na história da nossa revolução democrática de 1974 porque, num gesto espontâneo, ofereceu aos soldados que encontrou no seu caminho os cravos vermelhos que levava para a empresa onde trabalhava. a Revolução dos Cravos ficou assim conhecida, mundialmente, por mérito de Celeste Caeiro.

Recentemente falecida, e sem nunca ter tido o reconhecimento que amplamente merecia, Celeste é a figura central desta narrativa escrita pelo historiador Carlos Ferreira. Nesse dialuminoso de 25 de abril de 1974 ela cruzou-se com o futuro dum país entristecido, na figurado Senhor Vinte e Cinco de Abril.

Ainda dentro das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, esta narrativa, em formato infantojuvenil, presta homenagem a Celeste Caeiro, talvez a única mulher da história que, com um gesto poético, batizou uma revolução pacífica e contribuiu decisivamente para desenhar o imaginário desse dia inesquecível para Portugal.