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Maria! Não Me Mates, Que Sou Tua Mãe!

Camilo Castelo Branco

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11,69 € 13,00 €

Detalhes do Produto

Sinopse

Com este folheto de cordel nasceu um dos maiores prosadores da língua portuguesa.

Maria! Não Me Mates, Que Sou Tua Mãe! pode parecer apenas uma narrativa de faca e alguidar, mas a verdade é que já contém o fulcro dos grandes romances de Camilo, o fatal amor de perdição e a presença do macabro. Camilo publicou-o anonimamente em 1848. E saíram, depois, mais duas edições, também anónimas que foram autênticos bestsellers. Só 40 anos depois se soube que Camilo era o autor. Autor só do primeiro folheto ou também dos que saíram com o título Matricídio sem Exemplo? Os especialistas dividem-se, mas nas Obras Completas da Lello Editores e na edição brasileiro da Loyola e Giordano publicam-se a 1.ª edição e a 3.ª, que inclui já o julgamento e sentença de Maria José, a assassina de sua mãe.

Pela primeira vez num livro só, são essas versões que publicamos, defendendo que ambas são de Camilo e oferecendo aos leitores todos os elementos para que desfrutem destes textos deliciosos, tão tétricos como irónicos, e decidam por si mesmos.

Esta edição inclui

Nota introdutória de Manuel S. Fonseca; um capítulo da biografia Romance de um Romancista, de Alberto Pimentel; uma notícia do jornal Revolução de Setembro; uma súmula sobre o estilo de Camilo, em que se citam Óscar Lopes, António José Saraiva e José Augusto França.


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Autor

Camilo Castelo Branco

Nasceu em 1825, em Lisboa, e faleceu em 1890, em S. Miguel de Seide (Famalicão). Com uma breve passagem pelo curso de Medicina, estreia- -se nas letras em 1845 e em 1851 publica o seu primeiro romance, Anátema. Em 1860, na sequência de um processo de adultério desencadeado pelo marido de Ana Plácido, com quem mantinha um relacionamento amoroso desde 1856, Camilo e Ana Plácido são presos, acabando absolvidos no ano seguinte por D. Pedro V. Entre 1862 e 1863, Camilo publica onze novelas e romances, atingindo uma notoriedade dificilmente igualável. Tornou-se o primeiro escritor profissional em Portugal, dotado de uma capacidade prodigiosa para efabular a partir da observação da sociedade, com inclinação para a intriga e análise passionais. Considerado o expoente do romantismo em Portugal, autor de obras centrais na história da literatura nacional, como Amor de Perdição, A Queda dum Anjo e Eusébio Macário, Camilo Castelo Branco, cego e impossibilitado de escrever, suicidou-se com um tiro de revólver a 1 de Junho de 1890.


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