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Detalhes do Produto

Sinopse

Com este folheto de cordel nasceu um dos maiores prosadores da língua portuguesa.

Maria! Não Me Mates, Que Sou Tua Mãe! pode parecer apenas uma narrativa de faca e alguidar, mas a verdade é que já contém o fulcro dos grandes romances de Camilo, o fatal amor de perdição e a presença do macabro. Camilo publicou-o anonimamente em 1848. E saíram, depois, mais duas edições, também anónimas que foram autênticos bestsellers. Só 40 anos depois se soube que Camilo era o autor. Autor só do primeiro folheto ou também dos que saíram com o título Matricídio sem Exemplo? Os especialistas dividem-se, mas nas Obras Completas da Lello Editores e na edição brasileiro da Loyola e Giordano publicam-se a 1.ª edição e a 3.ª, que inclui já o julgamento e sentença de Maria José, a assassina de sua mãe.

Pela primeira vez num livro só, são essas versões que publicamos, defendendo que ambas são de Camilo e oferecendo aos leitores todos os elementos para que desfrutem destes textos deliciosos, tão tétricos como irónicos, e decidam por si mesmos.

Esta edição inclui

Nota introdutória de Manuel S. Fonseca; um capítulo da biografia Romance de um Romancista, de Alberto Pimentel; uma notícia do jornal Revolução de Setembro; uma súmula sobre o estilo de Camilo, em que se citam Óscar Lopes, António José Saraiva e José Augusto França.


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Autor

Camilo Castelo Branco

Camilo Castelo Branco (1825-1890) foi um dos escritores portugueses mais marcantes de todos os tempos.
Nascido no seio de uma família da pequena nobreza rural, Camilo ficou órfão de mãe com um ano e órfão de pai com dez. É criado por vários familiares em diversos pontos do país. Ainda adolescente, casa-se e envolve-se noutros relacionamentos amorosos no curso do seu primeiro ano de casamento. Prepara-se para estudar na universidade, publica textos cáusticos de intervenção política e terá participado na Revolta da Maria da Fonte. Foi o começo daquilo que viria a ser a sua vida instável, quer a nível pessoal, quer a nível profissional. Inicia um curso de medicina que troca pelo curso de Direito; escreve e critica; é espancado (por duas vezes, pelo menos); apaixona-se e rapta Ana Plácido (depois de muitas outras relações e paixões); frequenta um seminário e é levado para o cárcere (onde conhece o famoso bandido Zé do Telhado). Perto do final da vida, casa-se finalmente com Ana Plácido, mas a saúde e os fracos recursos financeiros minam-lhe a felicidade. Ao saber que está cego e sem hipótese de cura, suicida-se.

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