Vitor da Fonseca

VITOR DA FONSECA foi professor catedrático da Faculdade de Motricidade Humana da Universidade de Lisboa, da qual é na actualidade aposentado, sendo doutorado em Educação Especial e Reabilitação e agregado em Perturbações do Desenvolvimento Humano. Obteve o mestrado em Dificuldades de Aprendizagem pela Universidade de Northwestern (Evanston – Chicago), e é Honoris Causa pela Organization International de Psy-chomotricité et Relaxation com sede em Paris, diplomado em Avaliação Dinâmica e Intervenção Cognitiva pelo Centro Internacional para o Desenvolvimento do Potencial Humano com sede em Jerusalém, e especializado em Funções Executivas pela Harward School of Education de Boston. Tem sido responsável clínico por cerca de quatro mil casos ao longo de cinquenta anos de experiência em diversos centros de observação e intervenção psicoeducacional privados. Desenvolve acções de formação, há mais de quarenta anos, com professores, psicólogos, médicos, terapeutas e demais profissionais ligados à educação e reeducação de crianças e jovens com necessidades desenvolvimentais especiais, no país, e principalmente, na América Latina, com particular relevo no Brasil, e também em Espanha, França e Itália. É autor de cerca de 35 livros e de cerca de 150 artigos em revistas nacionais e internacionais, cobrindo fundamentalmente os seguintes domínios: psicomotricidade e neuropsicomotricidade; antropologia evolucionista; perturbações do desenvolvimento; identificação e intervenção precoce; educação especial e inclusiva; dificuldades específicas de linguagem e de aprendizagem (as denominadas “dis”); psicopedagogia geral e especial; neuropsicologia da aprendizagem; educabilidade cognitiva; funções executivas; neuropsicopedagogia e neurociências educacionais. É consultor neuropsicoeducacional de clínicas nacionais, brasileiras, mexicanas e peruanas e realiza cursos e palestras de actualização profissional nos domínios já referidos. Coordena ainda cursos de empoderamento e modificabilidade cognitiva, desde a pré-escola ao ensino secundário, onde continua a desenvolver trabalhos de pesquisa.