Partilhar

Ditaduras e Revolução - Democracia e políticas da memória

Luciana Castro Soutelo, Filipe Piedade, Manuel Loff


Versão em Ebook

Ebook Vitalsource
Ebook em formato adaptável a todos os dispositivos.
Acesso online e offline permanente à sua Biblioteca de Ebooks

Saiba mais



+5% em Cartão Almedina
Desconto: 20%
20,80 € 25,99 €

Detalhes do Produto

Sinopse

O que é que recordamos das ditaduras? Para que serve, vivendo em democracia, recordar a opressão e a violência ditatoriais?
A memória coletiva tornou-se, cultural e politicamente, um intenso campo de batalha nos últimos 40 anos. O ciclo de transformações políticas e sociais que vai desde o final do impulso revolucionário e emancipador nos anos 1970 até à vaga de fundo neoliberal e neoconservadora que se vem espraiando desde então, tem sido, é, em quase todo o mundo, mas particularmente na Europa e no Ocidente, um campo de batalha pela construção da hegemonia no campo da memória. Essa batalha vem-se travando na perceção de que a memória das lutas sociais e políticas do passado é uma componente central da construção das condições de desencadeamento e das perspetivas de novas lutas democráticas e da sua própria viabilidade. Num dos mais longos ciclos históricos de regressão de conquistas sociais conseguidas através da luta contra o colonialismo e contra as muitas ditaduras reacionárias do séc. XX, a tentativa de liquidação da tradição revolucionária fundadora das democracias contemporâneas passa necessariamente pela eliminação do valor universal político-ideológico, ético e moral antifascista, do anticolonialismo e do antirracismo, e, em geral, contra todas as formas emancipadoras de leitura do mundo e das relações humanas.
A identidade histórica das sociedades é submetida a usos políticos da memória coletiva, nelas confrontando-se diferentes políticas da memória, desenhadas como narrativas autojustificativas e autorreferenciais. Estado, movimentos sociopolíticos, instituições, indivíduos, produzem discursos memoriais, que se diferenciam por classe e grupo social, género e geração. Os estados democráticos que resultam de processos pós-autoritários dizem-se radicados na rejeição da opressão que precedeu a sua consolidação, mas parecem preferir políticas da memória que se dizem motivadas pela reconciliação. Também na historiografia e na divulgação histórica através, particularmente através dos média, desenvolveram-se, inevitavelmente, políticas da memória.

VER POR DENTRO Ver página inteira

Ler mais

Autor(es)

Luciana Castro Soutelo

Ler mais

Filipe Piedade

Ler mais

Manuel Loff

Ler mais